Flávio Dino, ministro recém-empossado do Supremo Tribunal Federal (STF), é o novo nome da vez na bolsa de apostas da sucessão de Lula em 2026. A ideia, ventilada pelo colunista Ancelmo Gois em O Globo sacudiu os bastidores do poder e reacendeu a especulação sobre quem poderá herdar o bastão do petista.
Mas, como diria aquele bordão antigo, “justiça seja feita”: Tony Garcia, o polêmico empresário paranaense e ex-deputado, foi quem primeiro ventilou o nome de Dino como presidenciável, ainda em 2023. Conhecido como o “Gramsci das Araucárias”, Garcia antecipou o movimento que agora ganha eco midiático e força simbólica.
A análise de Gois se baseia nas atuações firmes de Flávio Dino no julgamento dos golpistas de 8 de janeiro, no STF. Suas falas ácidas — como aquela que compara militares golpistas a maridos ciumentos — viralizaram nas redes e mostraram um ministro com personalidade, domínio retórico e carisma político.
Além da caneta de ministro da Suprema Corte, Dino carrega no currículo experiência nos três Poderes: foi juiz federal, deputado, governador do Maranhão e ministro da Justiça. Ou seja, não é um neófito em matéria de embate político.
Quem também levantou a bola do ministro foi Pablo Nobel, marqueteiro de peso que atuou nas campanhas de Tarcísio de Freitas (SP) e Javier Milei (Argentina). Para ele, Dino é “articulado, ágil no debate, forte nas redes sociais” — três pré-requisitos indispensáveis na era da comunicação instantânea e polarizada.
A leitura nos bastidores é de que Dino pode ser uma carta na manga de Lula, caso o presidente decida não disputar um terceiro mandato consecutivo aos 81 anos. No entanto, nomes como Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad ainda permanecem no radar petista e poderiam representar a “linha sucessória natural” dentro do partido.
Não seria a primeira vez que um ministro do STF se lançaria à Presidência. Recorde-se que Ayres Britto e Joaquim Barbosa chegaram a ser cogitados no passado, mas nenhum levou adiante uma candidatura. Dino, no entanto, difere: é político de raiz, tem militância de esquerda e fala direto com as massas — uma combinação rara no Judiciário.
A “estrela” de Dino está em ascensão. Mas a decisão final ainda está nas mãos de Lula, que, mesmo discretamente, observa o tabuleiro com atenção. O ministro do STF poderá continuar no Supremo até 2044, o que torna sua movimentação política uma aposta de alto risco — ou uma jogada de mestre, dependendo do enredo dos próximos capítulos.
Fato é que, se Flávio Dino realmente quiser entrar no páreo, terá de renunciar ao cargo, pois membros do STF não podem participar de disputas eleitorais sem desligamento prévio. Seria uma renúncia com alto custo institucional — e político.
Flávio Dino desponta como o “plano B” da esquerda para 2026, caso Lula pendure as chuteiras eleitorais e outros petistas não decolem. Com carisma, presença digital e credenciais nos Três Poderes, o maranhense tem tudo para incendiar o debate sucessório –avalia Gois, concordando com o Gramsci das Araucárias.
Mas o jogo está apenas começando. Lula, como sempre, segura a caneta — e os segredos.
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Respostas de 2
O Brasil vai de mal a pior. O comunista virou oportunista ou sempre foi oportunista e só agora revela a sua verdadeira face. Dino que se elegeu para libertar o Maranhão e fez alianças ‘matrimoniais’ firmes com toda a extrema direita. A comunicação do seu governo foi comandada pelo comunista de ocasião Márcio Jerry, que jogou rios de dinheiro no Sistema Mirante para criar um governo de mentira. Mas, essa realidade fictícia não durou muito. A própria Mirante teve que divulgar o real Maranhão. O Maranhão de escolas de taipa que a dupla Dino e Felipe Camarão afirmaram que não existiam mais começam a aparecer. A miséria e a fome também aparece com 42 municípios maranhenses em estado de miséria absoluta. E, agora o governador Carlos Brandão busca pelo menos amenizar com o programa Maranhão Livre da Fome. E, por aí vai. Flávio colocou o Maranhão na rabeta de todos índices. O Maranhão é o estado campeão com indicadores sociais, econômicos e educacionais simplesmente ridículos. Agora, a Globo que levar o desastre do Maranhão para todo o país.
Como servidor público estadual, aposentado, digo que esse senhor foi o pior governador do nosso querido Maranhão, agora será o pior candidato à presidência, esperemos, no criador, que essa pretensão não se concretize. Obrigado!