O ministro do Esporte, André Fufuca, comentou a decisão de Gilmar Mendes de reconduzir Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Em conversa com a coluna, o ministro do governo Lula evitou questionar o mérito da decisão liminar tomada pelo magistrad do STF e disse que ela deve ser cumprida.
“Decisão judicial não cabe questionamento. Ela deve ser cumprida”, afirmou Fufuca.
Entenda o imbróglio
Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da CBF em 7 de dezembro de 2023 por ordem da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio.
Nesta quinta, Gilmar atendeu a um pedido do PCdoB e concedeu uma liminar recolocando-o no cargo. A decisão ainda será apreciada pelos demais ministros do Supremo no plenário da Corte.
O partido argumentou haver urgência na volta de Ednaldo ao comando da CBF, diante de riscos de o futebol brasileiro ser penalizado pela Fifa e a Conmebol.
No lugar de Rodrigues, estava o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, não reconhecido pela entidade máxima do futebol. Caberia a Perdiz convocar nova eleição em um prazo de 30 dias.
“No particular, o perigo do dano decorrente da afirmação precipitada de ilegitimidade ministerial é manifesto, na medida em que a FIFA remeteu sucessivos ofícios em que esclarece não reconhecer o interventor apontado pelo TJRJ como representante legítimo da CBF, de modo que nenhum documento oficial, carta ou qualquer outra espécie de correspondência oficial da CBF firmada exclusivamente pelas autoridades nomeadas pelo TJRJ seria reconhecida quer pela FIFA, quer pela CONMEBOL. Nessa situação, há risco de prejuízo iminente, uma vez que a inscrição de jogadores da Seleção Brasileira no torneio qualificatório para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, que deve ser ultimada até amanhã (5.1.2024), restaria inviabilizada”, escreveu Gilmar. (Metrópoles)
Uma resposta
Sempre o Gilmar! Ele ia querer perder o acordo com a CBF.