O deputado federal e presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry reagiu às sinalizações do governador Carlos Brandão de que pretende escolher o sobrinho Orleans Brandão para sucedê-lo no governo.
“Tenho visto por esses dias um debate esquisito e gravemente deformado sobre “indicação” de quem será governador no Maranhão. Ora, na democracia ninguém indica prefeito, governador ou presidente; todos são eleitos por sua excelência, o povo. E são eleitos mediante um processo eleitoral, concorrendo por partidos políticos. E o candidatos são indicados pelos partidos e coalizões partidárias mediante articulações, debates e realização da convenção”, afirmou Jerry.
O candidato apoiado pelo PCdoB e pelos dinistas para suceder Brandão é o vice-governador Felipe Camarão(PT). O grupo remanescente do ex-governador Flávio Dino reivindica o cumprimento de um acordo feito na eleição de 2022.
Ontem, na cidade de Cajapió, o governador Carlos Brandão elogiou o ex-prefeito por ter indicado o próprio sobrinho como sucessor na prefeitura. “A gente não pode entregar pra qualquer um”, declarou.
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Esse deputado Márcio Jerry é uma verdadeira decepção e aberração. Ele diz que tem visto um debate esquisito e gravemente deformado, mas esconde que o seu grupo político em um debate antecipado e, este sim, deformado quer Felipe Camarão como o candidato dos Leões. É pressão de tudo o quanto é ordem. Somente numa coisa ele tem razão quem elege é “sua excelência, o povo”. Exemplo dessa pura verdade é que quem elegeu o prefeito de Colinas foi o prefeito, apesar de todas as mazelas perpetradas por Jerry e seu grupo. O povo de Colinas mostrou sua força e impôs uma vexaminosa, fragorosa derrota a Jerry e sua trupe. E, não adianta, chororô. A população do Maranhão não vai aceitar engoli Camarão a seco, nem ao melhor molho.
Vocês são Barrosos. Que desunião é essa?
O governador – Carlos Indicação, no seu infinito amor pela democracia—ou seria pela árvore genealógica?—resolve que sua maior contribuição para o estado não é um legado de gestão eficiente, mas sim a perpetuação do sobrenome no poder. A justificativa? Ah, aquela velha ladainha de competência, méritos e uma suposta vocação para o serviço público, como se a administração fosse um negócio de família passado de geração em geração, tal qual uma padaria. Só que, no caso, em vez de pão quentinho, o que se distribui é influência, contratos e cargos estratégicos.
E então surge ele: o sobrinho ungido, O CHUCHU, moldado para a sucessão como se fosse um príncipe herdeiro, com discursos prontos, poses ensaiadas e aquela confiança típica de quem nunca precisou disputar nada de verdade. Afinal, quando se nasce na bolha privilegiada da política hereditária, eleição se torna só um detalhe técnico no caminho de um destino já traçado.
Enquanto isso, o eleitor assiste à ópera bufa do coronelismo reciclado, onde o poder troca de mãos apenas dentro do mesmo clã, fantasiado de progresso. E quem não gostar que aguente—ou melhor, que finja que tem alguma escolha..
Compromisso é para ser respeitado.
Não vem falar em respeito quando se falar no nome e sobretudo no sobrenome Dino.
Ele gosta de uma ditadura. Camarão é bom é frito no alho e óleo.
A verdadeira ópera ‘bu-fa’ estamos assistindo há quase uma década em um cenário do imaginário de justiça social, paz no campo e respeito às práticas realmente republicanas.
Essa ópera encenada por dinossauros é, na verdade, apenas o ‘faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço’. Uma total incoerência de atos em um teatro chamado Maranhão.
O QI, nesse teatro, sempre esteve presente em que secretários de Estado indicaram e ‘nomearam’ esposas, parentes e aderentes e até parlamentar mantem sob a sua guarda pessoas indicadas por Rei.
O velho e surrado discurso de combate às oligarquias – tudo um disfarce para enganar os incautos. Na minha terrinha, uma certa armação teatróloga tentou impor um ‘mano’, o dono província, onde o eleitor seria apenas um mero ‘carimbador’ do seu desejo do comando de uma oligarquia transvertida de democrática.
Agora, os atores dinossauros voltam à cena para tentar fazer do eleitor um mero expectador de uma ópera, que ao final, é regada de muito ‘camarão’……