• Os cotados para o lugar de Dino no ministério da Justiça

    Flávio Dino e o secretário Nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho

    A provável indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), antecipada pela Folha, abre a disputa pela sucessão para o Ministério da Justiça.

    Um dos nomes que emerge entre integrantes do governo é o da atual ministra do Planejamento, Simone Tebet.

    A ministra do Planejamento, Simone Tebet

    Advogada, ela se formou em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    É especialista em ciência do direito pela Escola Superior da Magistratura e mestre em direito do Estado pela PUC de São Paulo.

    A nomeação de Tebet para o cargo ajudaria Lula (PT) a aplacar a contrariedade que deve surgir por não indicar uma mulher para o STF.

    Com a saída de Rosa Weber e a entrada de Dino em seu lugar, a Corte terá apenas uma mulher entre seus integrantes, a ministra Cármen Lúcia.

    Por outro lado, ganharia uma plataforma poderosa para uma eventual candidatura à Presidência da República, o que pode descontentar o PT.

    Há outros nomes sendo cotados para o lugar de Dino.

    O ministro Ricardo Lewandowski voltou a figurar na bolsa de aposta. Ele viaja nesta semana com Lula para Dubai, Emirados Árabes, onde participam da COP, e depois para Berlim.

    Ex-ministro do STF, ele é muito próximo do presidente e já foi cotado para o cargo no começo do governo.

    Lula e o advogado Marco Aurélio de Carvalho

    O advogado Marco Aurélio de Carvalho, do grupo Prerrogativas, tem apoio expressivo no PT.

    É filiado há 30 anos ao partido, e sua atuação na Operação Lava Jato foi considerada fundamental para que Lula pudesse, enfim, ser solto.

    Outra possibilidade é a nomeação do atual advogado-geral da União, Jorge Messias, para a Justiça.

    Ele figurava entre os preferidos de Lula para substituir Rosa Weber no STF. Neste movimento, protagonizado também pelo PT, teria crescido demais para permanecer no mesmo cargo.

    Dino e Cappelli

    Sua indicação para o Ministério da Justiça seria uma compensação política para o grupo que o apoiava. Na própria pasta há candidatos ao cargo.

    O secretário-geral da pasta, Ricardo Cappelli, seria uma substituição natural, e teria o apoio do próprio Dino para sucedê-lo.(Folha de SP)

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