• Pesquisa Quaest Consultoria: Lula 45%, Bolsonaro 23%, Moro 9%, Ciro 5%

    Da Veja – Pesquisa da Quaest Consultoria encomendada pela Genial Investimentos revela que, se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Lula (PT) teria chances de vencer no primeiro turno. Registrado na Justiça Eleitoral e realizado entre os dias seis e nove de janeiro, o levantamento mostra o petista com 45% da preferência do eleitorado, quatro pontos percentuais a mais do que a soma das intenções de voto dos demais concorrentes à Presidência. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

    Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) está na segunda posição, com 23%. O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) é o terceiro colocado, com 9%. Em seguida aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 5%, o governador João Doria (PSDB), com 3%, e a senadora Simone Tebet (MDB), com 1%. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Luiz Felipe d’Ávila (Novo) não pontuaram. Foram entrevistadas 2 000 pessoas na pesquisa, a primeira do tipo divulgada neste ano eleitoral de 2022.

    Nas simulações de segundo turno, Lula venceria os adversários por pelo menos 20 pontos percentuais de diferença. Contra Bolsonaro, marcaria 54% a 30%. Contra Moro, 50% a 30%. Os dados relativos ao primeiro turno foram colhidos na pesquisa estimulada, na qual é apresentada ao entrevistado uma lista de candidatos. Na espontânea (sem lista de candidatos), o petista está à frente de Bolsonaro, mas fica atrás dos indecisos. O resultado é o seguinte: 52% de indecisos, 27% para Lula, 16% para Bolsonaro e 1% para Moro e Ciro Gomes.

    O contingente de indecisos tem alimentado as esperanças da chamada terceira via, que também se apega ao fato de que, conforme a Quaest, 26% dos entrevistados não quererem a vitória nem de Lula nem de Bolsonaro. A rejeição ao petista é de 43%, e a do ex-capitão, a maior entre os presidenciáveis, de 66%.

    Bolsonaro continua com dificuldades para recuperar popularidade. Metade dos entrevistados reprova o seu governo, e só 22% o avaliam como positivo. Mesmo entre os evangélicos, a reprovação (36%) supera a aprovação (31%).

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