A Superintendência da Polícia Federal do Maranhão prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (17/10), três pessoas envolvidas em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de saques em espécie que totalizaram R$ 500 mil. A ação ocorreu no município de São Luís/MA e teve como objetivo desarticular o núcleo financeiro responsável por movimentar recursos públicos desviados. Na ocasião, foram apreendidos R$ 419.350,00 junto com os envolvidos.
As investigações indicam que os valores têm origem em emendas parlamentares estaduais destinadas a instituições culturais de fachada, contratadas para realizar eventos que provavelmente nunca aconteceram.
Segundo os levantamentos preliminares, parlamentares teriam direcionado emendas a essas entidades para que, após o repasse dos recursos públicos, seus presidentes realizassem saques em espécie de forma fracionada e dissimulada, possibilitando o desvio e a ocultação da real destinação dos valores. Uma das envolvidas, Larissa Rezende Santos, assessora da deputada estadual Andreia Rezende (PSB), foi presa quando tentava, após o saque, dirigir-se à Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão para entregar uma mochila contendo R$ 400.000,00 à deputada estadual Helena Duailibe (PP).
O total dos valores supostamente desviados já ultrapassa R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Os presos foram: – Maria José de Lima Soares, presidente do Boi de Maracanã e representante da Banzeiro Grande Produções LTDA; – Larissa Rezende Santos, assessora da deputada estadual Andreia Rezende (PSB); – Ivan Jorge da Piedade Madeira, presidente da Companhia de Cultura Popular Catarina Mina.
LARISSA REZENDE SANTOS, MARIA JOSÉ DE LIMA SOARES E IVAN JORGE DA PIEDADE MADEIRA, em 17.10.2025, por volta das 11h10, na agência Palácio dos Leões do Banco do Brasil, no Centro de São Luís/MA, foram presos em flagrante logo após sacarem valores provenientes de emendas parlamentares estaduais destinados à execução de projetos por entidades de interesse social e repartirem entre eles os valores, sendo entregue numa mochila a Larissa Rezende Santos a quantia de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), tendo a autuada declarado que levaria os valores para a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, para entregá-los à Deputada Estadual Helena Duailibe, sendo abordada quando entrava em um táxi.
Pelo que foi apurado até o momento, os valores sacados na data do flagrante seriam destinados à Companhia de Cultura Popular Catarina Mina, entidade presidida por Ivan Jorge da Piedade Madeira, sendo Maria José de Lima Soares presidente da Associação Recreativa e Beneficente Folclórica e Cultural de Maracanã e representante da Banzeiro Grande Produções LTDA. Maria José teria repassado R$ 400 mil (quatrocentos mil) reais para Larissa Rezende Santos, consta dos autos que é assessora da Deputada Estadual Andreia Rezende.
No momento do flagrante, o dinheiro foi repartido. Foram apreendidos R$ 400.000,00 em uma mochila preta com Larissa Rezende Santos, e R$ 19.350,00 na bolsa de Maria José de Lima Soares. Ivan Madeira, presidente da instituição beneficiada, afirmou ter recebido R$ 50.000,00, ou seja 10% do valor.
Segundo as investigações, parte do esquema consistia em sacar o dinheiro e reparti-lo entre os envolvidos, sendo que “a maior parte possivelmente retornava aos parlamentares estaduais”. Outras parcelas eram destinadas ao pagamento de tributos (5%) e comissão da produtora (5%).
Narra a Autoridade Policial, no auto de prisão sob análise, que “existem fartos elementos informativos indicando que o valor apreendido com os flagranteados é proveniente dos crimes de peculato e corrupção passiva, uma vez que os recursos eram destinados à realização de um evento alusivo ao dia das crianças, em 12/10/2025, o qual não foi realizado, tendo o montante sido indevidamente repartido entre os conduzidos e, possivelmente, outras pessoas ainda não identificadas”.
Os três presos foram conduzidos à Superintendência Regional da Polícia Federal no Maranhão, onde foram autuados em flagrante pelo crime de lavagem de dinheiro, previsto no artigo 1º da Lei nº 9.613/1998. As investigações prosseguem para apurar a participação de outros crimes e envolvidos, inclusive possíveis agentes públicos beneficiados pelo esquema, bem como o envolvimento de verbas federais e/ou a finalidade do desvio, como para a prática de caixa dois eleitoral. O crime de lavagem de capitais pode chegar até 10 (dez) anos de reclusão.
Respostas de 3
No Brasil o crime de colarinho Branco Realmente Compensa. Daqui a pouco todos inocentados, e gozando do dinheiro q não devolveram. Punição é para trabalhador q paga INSS e outros informais, pretos, pardos,indígenas e pobres.
Percebe-se, claramente, uma gd mudança em movimento, em nss Brasil. Espero q sejam tds punidos.
Não dá mais pra suportar tantos políticos fraudadores d recursos públicos.
A participação ativa dessas deputadas aniquila o discurso feminista d q mulheres, na política, agem d forma diferente d homens.
Tá comprovado q não.
Naquela assembleia Legislativa têm uma cachopa de parlamentares passados e passadas na casca do alho meu irmão. Mais quem diria a nobre deputada Helena Duailibe, uma aparentemente fervorosa cristã católica e defensora dos princípios cristãos como o amor ao próximo, o respeito mútuo e os valores da família se envolver em crimes de peculato e corrupção ativa senhor Jesus Cristo. É chegada a hora do fim dos tempos!!!!!!! Glória à Deus.