Um motorista de aplicativo no Rio de Janeiro fatura em média R$ 86,4 mil por ano e trabaha por volta de 54 horas semanais. O lucro líquido fica em R$ 39,6 mil, com os custos operacionais — só com gasolina o gasto é de R$ 24,6 mil.
Mensalmente, esse faturamento é de R$ 7,2 mil, com despesas de cerca de R$ 3,9 mil, sendo 2 mil com combustível.
Já em São Paulo, esses profissionais arrecadam por ano R$ 102,8 mil e rodam em torno de 60 horas na semana. Lucram aproximadamente R$ 51 mil no mesmo período.
No mês, a receita é de R$ 8,5 mil, com gastos de R$ 4,3 mil. Ou seja, um valor líquido de R$ 4,2 mil.
Os dados inéditos são de um levantamento inédito da GigU (ex-StopClub) a partir de informações inseridas pelos motoristas na plataforma.
Em Brasília, motoristas de app faturam R$ 6,4 mil por mês e R$ 77,1 mil no ano, trabalhando 50 horas na semana. Suas despesas chegam a R$ 4 mil mensais e R$ 48,1 mil anuais. Isso significa lucros de R$ 2,4 mil e R$ 29 mil nos respectivos períodos.
Os profissionais de Belo Horizonte ganham R$ 7,7 mil no mês e R$ 92,5 mil no ano. Mas gastam R$ 4,1 mil e R$ 49,9 mil nos mesmos intervalos. Têm, portanto, um lucro de R$ 3,5 mil mensais e R$ 42,6 mil anuais.
Em Porto Alegre, os motoristas recebem em média R$ 7,3 mil por mês e R$ 87,4 mil no ano. Seus custos somam R$ 4,1 mil e R$ 49,7 mil nesses períodos. Isso equivale a lucros de R$ 3,1 mil mensal e R$ 37,7 mil anual. (O Globo)