Em entrevista à rádio Educadora, o senador Roberto Rocha(PTB) justificou a ausência dos quatro pré-candidatos a governador(Weverton Rocha, Lahesio Bonfim, Josimar Maranhãozinho, Edivaldo) na coletiva de imprensa que anunciou seu nome como candidato a senador único da oposição.
“Eles não estiveram presentes para não bagunçar, confundir a cabeça do eleitor. São quatro candidatos diferentes. Isso não é fácil de compreender nem para os jornalistas”, disse.
Dos quatro pré-candidatos ao governo, somente Weverton já se pronunciou publicamente em favor de Roberto. Os demais (Lahesio, Josimar e Edivaldo) optaram pelo silêncio.
Para piorar, Lahesio chegou até a afirmar que seu nome ao senado é o pastor Bel.
Uma resposta
A política “pilantrada”, para o eleitor leigo, realmente, não está fácil de compreensão. Roberto Rocha se elegeu senador pelo PSB, na aliança de Flávio Dino, voltou ao PSDB e já está no PTB e ao lado do pior presidente do Brasil de todos os tempos, recorde difícil de ser quebrado. Nem Collor que exerceu meio mandato está em igualdade.
O objetivo principal de Rocha é eleger o filho, que pegou uma vereda errada, lá atrás, por orientação do pai. Agora, para federal deve amealhar os votos dos Rocha. Edivaldo ficou neutro na sua sucessão, uma neutralidade mais pró-Braide desagregou da linha harmônica que tinha com o grupo Dino. Quer ser governador gravitando no meio político do bolsonarismo, o protestantismo, concorrendo com Lahesio. Maranhaõzinho quer eleger a mulher.
O Weverton também apressou-se. Poderia ter composto com o grupo e amarrado uma garantia para 2026. Quando lá chegar vai declinar como Roberto, nem a senatoria nem a governadoria.