O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Estado do Maranhão (Sinproesemma) encaminhou pela suspensão da greve após a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão, que no colegiado considerou a paralisação ilegal. Os desembargadores do Tribunal de Justiça ainda mantiveram a decisão de bloquear R$ 1,8 milhão das contas do Sinproesemma.
A entidade decidiu pela suspensão do movimento grevista até a homologação do acordo da proposta apresentada pelo Governo do Estado na reunião com o Ministério Público.
Após realizar minucioso estudo, feito por economistas da área técnica, o Ministério Público emitiu parecer técnico destacando que o reajuste solicitado pelo sindicato nos percentuais de 14,85% e 39,95% afetariam sensivelmente as finanças do Estado do Maranhão, que já trabalha no limite orçamentário delineado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Tal aumento, previsto para professores ativos e inativos, comprometeria cerca de 61,2% e 65% do orçamento. Já o reajuste proposto pelo governo, que chegou ao limite de 11%, teria um impacto orçamentário na ordem de 60,6%, ainda acima do limite orçamentário da LRF, porém com menor risco de comprometer a gestão pública.
A greve dos trabalhadores em educação durou cerca de um mês e teve como objetivo a melhoria das condições de trabalho e a valorização da categoria.