Um dos principais cartões postais de São Luís, a Lagoa da Jansen, localizado no bairro da Ponta D’Areia, encontra-se infestada de teias de aranha. Em diversos locais, é possível identificar na parte superior das árvores e, até mesmo, mais próximo do solo. (veja no vídeo acima) droneviewslz
“Tem uns três meses que começou a aparecer, primeiro os mosquitos e depois foram as aranhas. Quando eu vejo, já tem várias aranhinhas no meu corpo. Só faço tirar e seguir meu caminho”, é o que afirma a doméstica Ana Lúcia Cunha.
Para o biólogo Mauricio Araújo Mendonça, os aracnídeos da Lagoa da Jansen não oferecem risco para a população, mas sim importante no controle de insetos na área.
“Para a população, risco nenhum. As picadas dessas aranhas não doem, elas não invadem as casas e não possuem um comportamento agressivo. Em princípio, são mais úteis do que nocivas, porque diminuem a quantidade de insetos que incomodam a população quando invadem a casa das pessoas”, afirmou o especialista para a repórter Giovana Kury.
De acordo com o biólogo, a grande quantidade de aranhas na região se deve ao fato da lagoa gerar a reprodução de uma grande de insetos por conta da particularidade da água. Dessa forma, acaba atraindo a espécie de aranha para se alimentar e, consequentemente, o aumento de sua proliferação.
“A qualidade da água propicia o crescimento de insetos aquáticos, semelhantes aos mosquitos e esses insetos se proliferam em grande quantidade. Devido a isso, propiciam comida para muitas aranhas. A espécie de aranha que tem lá, tem essa capacidade de reproduzir em grande quantidade. Então, como tem muita comida, muito filhote de aranha, grandes quantidades da espécie fazem aquelas teias que parecem um véu, um mosquiteiro e cobrem a vegetação”, afirmou o biólogo. Por Gabriel Queiroz