• Tentativa de criminalizar estudantes da UFMA fracassa mais uma vez

    Mas uma tentativa de criminalizar o movimento estudantil da UFMA fracassa. Os estudantes que ocupam a reitoria da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), há 23 dias, resistem e Justiça Federal volta atrás na ação de reintegração de posse em favor da gestão da UFMA.

    Hoje eles organizaram um Ato Público em defesa da universidade pública gratuita e a serviço do povo.  O ato foi também uma forma de resistir às pressões para que deixem o prédio da Reitoria, por força de liminar de reintegração de posse a favor do reitor, Natalino Salgado, expedida pela 3ª Vara da Justiça Federal em São Luís.

    De acordo com a liminar, o prazo encerraria hoje, às 12h, quando deveriam deixar as dependências da Reitoria e do Auditório Central, sob pena de despejo através de uso da força policial. A polícia chegou a ser visto no Campus Dom Delgado, porém não chegou até o local da ocupação. “

    No início da tarde, o movimento OcupaUfma informou em suas redes sociais que o juiz reconsiderou a reintegração e promoverá uma audiência, na próxima quinta-feira (26), às 16h, na Justiça Federal, com a participação dos estudantes na Justiça Federal para apreciar a pauta de reivindicações dos estudantes e com a presença do reitor da UFMA. “A organização dos estudantes na ocupação da Reitoria da UFMA, passados 22 dias, mostrou que luta e resistência não podem se curvar a quem quer impedir a democracia na Universidade”, dizem os estudantes, em nota na rede social do movimento.

    Todas as tentativas da gestão da UFMA para tentar desqualificar e criminalizar a manifestação dos estudantes falharam até o momento.  Desde corte de energia, Ordem de Desocupação, inspeção da Polícia Federal e, por último, liminar de reintegração de posse. A cada tentativa de minar movimento estudantil,  os estudantes seguem ainda mais fortalecidos na luta por seus direitos, incluindo o de reivindicar melhores estruturas na universidade, no Restaurante Universitário, nas residências estudantis, em segurança, transporte e outros. Ou seja, até o momento, todas as tentativas falharam.

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