• Vídeo: Bolsonaro reclama de pressão por vacina: ‘Só se for na casa da tua mãe’

    Horas antes de cumprir agenda em São Simão (GO), para inauguração de trecho da Ferrovia Norte-Sul, nesta quinta-feira (4/3), o presidente Jair Bolsonaro passou rapidamente por Uberlândia (MG). Na chegada ao aeroporto local, o mandatário cumprimentou apoiadores em meio a aglomeração e reclamou da pressão pela compra de vacinas contra a covid-19. Ele alegou falta de imunizantes no mercado mundial.

    “Tem idiota que diz ‘vai comprar vacina’. Só se for na casa da tua mãe. Não tem para vender no mundo”, disparou. Bolsonaro ainda falou sobre a medida vetada por ele, que permitia que estados comprassem as doses e posteriormente fossem reembolsados pela União. “Alguns governadores queriam direito a comprar vacina e quem iria pagar? Eu! Onde tiver vacina para comprar, nós vamos comprar”. (Veja no vídeo acima)

    O chefe do Executivo voltou a reclamar da medida do Supremo Tribunal Federal (STF) que concedeu a estados e municípios a decisão sobre isolamento e lockdown. O presidente caracterizou que a medida deu superpoderes aos chefes de Estado locais e, após mais de 259 mil brasileiros mortos pela doença, ele destacou que “a vida continua”.

    “Impuseram estado de sítio no Brasil via prefeituras. Isso está errado. Estamos preocupados com mortes, sim, mas sem pânico. A vida continua”, emendou. “Os problemas a gente tem que enfrentar, não adianta ir para baixo da cama. Se todo mundo for ficar em casa, vai morrer todo mundo de fome”.

    O governo Bolsonaro resistiu a comprar vacinas contra a Covid-19. Em outubro do ano passado, o presidente chegou a vetar a aquisição da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac e hoje usada no programa nacional de imunização. E o Ministério da Saúde rejeitou uma oferta de venda da Pfizer feita em setembro do ano passado. A pasta decidiu assinar um contrato com o laboratório apenas nesta semana.

    Bolsonaro também defendeu o veto que fez ao trecho de uma medida provisória proposta aprovada pelo Congresso que permitia a estados e municípios adotar medidas de imunização em caso de omissão do Ministério da Saúde.

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