A operação da Polícia Federal (PF) deflagrada na manhã desta segunda-feira (8/9) que mira a falsificação e exercício ilegal da medicina apreendeu maços de dinheiro escondidos dentro de um saco da bala goma da marca “Fini”.
A operação, batizada de Segunda Dose, investiga suposta falsidade documental e exercício ilegal da medicina no município de Caxias (MA). No total, foram apreendidos cerca de R$ 470 mil, sem que fosse apresentada comprovação lícita da origem, segundo a PF. As diligências foram realizadas simultaneamente em cinco endereços, incluindo a residência da principal investigada, as instalações da Secretaria Municipal de Proteção Social, comandada por Adriana Raquel Sousa, mãe do prefeito de Caxias Gentil Neto, investigada por supostas irregularidades na área da saúde, bem como em unidades de saúde localizadas nos bairros Salobro, Cohab e UPA.
Foram cumpridos 5 mandados de busca e apreensão, que também resultaram na apreensão de medicamentos destinados ao Fundo Municipal de Saúde, além de aparelhos celulares e computadores, que serão submetidos à perícia técnica.
Uma das investigadas foi alvo de afastamento cautelar das funções públicas e da atividade médica após determinação da Justiça Federal.
As ações foram realizadas simultaneamente em cinco endereços, incluindo a residência da principal investigada, as instalações da Secretaria Municipal de Proteção Social, bem como em unidades de saúde localizadas nos bairros Salobro, Cohab e UPA.
“Diante dos achados, a investigação passou a abranger, além dos crimes inicialmente apurados, os delitos de peculato e lavagem de dinheiro”, afirma a corporação.
As penas somadas pelos crimes investigados podem ultrapassar 30 anos de reclusão.
Como mostrou a coluna, a cidade de Caxias também é o centro de outra investigação da PF, no âmbito da operação Lei do Retorno, que apura fraudes em licitações e milhões de reais desviados de recursos vindos do Fundeb.
