• Alcolumbre indica senadora Eliziane Gama para relatora da indicação de Mendonça para o STF

    O presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre, escolheu a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), como relatora da sabatina de André Mendonça na comissão.

    A senadora já aceitou o convite.

    Alcolumbre acatou pedido feito pelas bancadas evangélica e feminina, que trabalham para Eliziane Gama. Ela é integrante da oposição ao governo Jair Bolsonaro, mas apoia o nome de Mendonça ao Supremo Tribunal Federal e, assim como ele, é evangélica.

    No convite, feito pelo telefone, Alcolumbre afirmou que a escolha se dava por ela ser uma parlamentar evangélica e por respeito à bancada feminina.

    A data da sabatina ainda não está marcada, mas poderá ser no próximo dia 30, quando se comemora o Dia do Evangélico — Mendonça é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança e a senadora também é evangélica.

    Desde julho, Alcolumbre, que é judeu, vinha resistindo a marcar a data da sabatina de Mendonça, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, que havia prometido escolher para o Supremo alguém “terrivelmente evangélico”.

    Para ser nomeado ministro, além de se submeter à sabatina, André Mendonça, ex-ministro da Justiça e da Advocacia-Geral da União (AGU), terá de ser aprovado em votação no plenário do Senado. Se aprovado, ele substituirá o ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentou em 12 de julho.

    Davi Alcolumbre vinha sendo cobrado por senadores para marcar a data da sabatina. Passou a dizer que não pretende criar uma “saia justa” para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de quem é muito próximo. Nas últimas semanas, Pacheco foi bastante questionado por vários senadores, especialmente do partido Podemos, sobre a demora para a análise do nome de Mendonça.

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