Quando reiniciar os trabalhos legislativos no próximo sábado a Assembleia Legislativa deverá contar com a composição de 4 blocos parlamentares.
O maior deles deverá reunir as bancadas do PSB, PP e PSD; um segundo bloco reunirá MDB, União Brasil, Republicanos, PDT e PRD; o PL se manterá sozinho; e um quarto bloco unirá o PCdoB, da base do governador Brandão, e o Solidariedade, de oposição.
A maior repercussão na montagem dos blocos tem se dado exatamente na junção do PCdoB com o Solidariedade.
O presidente do PCdoB, deputado Márcio Jerry, garantiu em entrevista ao blog do John Cutrim (reveja aqui) que o bloco não será de oposição e explicou : “blocos parlamentares tem uma lógica própria, interna, de acomodação de espaços”.
O vice-governador Felipe Camarão chegou a questionar porque o PCdoB não formou um bloco, por exemplo, como o Podemos.
A busca pelo Solidariedade para montar um bloco foi feita depois que o PCdoB não teve a garantia de montar um com o PODEMOS, disse um comunista ao blog. Pesou também o fato de que o partido ter ficado fora das comissões da casa. “Ora, é um direito dos deputados do PCdoB exercerem plenamente seus mandatos, inclusive participando proporcionalmente da montagem das comissões”, argumentou o deputado Rodrigo Lago, que foi indicado para liderar o bloco.
Uma resposta
Os órfãos de Flávio Dino estão se armando para enquadrar o governador Carlos Brandão. Cada vez mais sem fôlego, com um trabalho pífio, esses parlamentares querem palanque para tentar salvar seus mandatos. O ex-todo-poderoso, o arrogante deputado federal Márcio Jerry, dificilmente conquistará mais um mandato depois da taca que tomou em Colinas, sua cidade natal. Agora, buscam uma sobrevida. Todos advogam apenas em causa própria. Comunistas de meia palavras, ou seja, primeiro minhas regalias e poder.