• “Celeridade melhor”, diz desembargador sobre Toyotas compradas pelo TJMA por R$ 480 mil cada

    A nova frota de veículos do Tribunal de Justiça do Maranhão tem chamado atenção nas ruas de São Luís. A Corte recebeu sete caminhonetes Toyota Hilux blindadas, compradas por meio da Comissão Permanente de Segurança Institucional da Corte. Quatro veículos foram entregues no último dia 29, no valor de R$ 480 mil cada – R$ 1,9 milhão ao todo.

    A compra dos utilitários foi feita em adesão a uma ata de preços do Tribunal de Justiça do Piauí, produzida em julho do ano passado. O documento tratava da compra de oito utilitários esportivos, para aquela Corte, no valor de R$ 480 mil cada.

    Os primeiros veículos da nova frota dos magistrados foram entregues no final de abril, na sede da Associação dos Magistrados do Maranhão. À época, a Corte destacou que os novos veículos iriam substituir os de 2018, ‘que já estavam gerando despesa’.

    Em nota, o Tribunal informou que aquisição ‘objetivou conferir maior segurança à Mesa Diretora do Poder Judiciário, além de renovar os veículos, garantindo tecnologia e sustentabilidade, com redução de manutenções’.

    Segundo o Tribunal, os recursos para aquisição dos carros saíram do Fundo de Segurança dos Magistrados (FUNSEG) – para o qual são destinados 3% da arrecadação das custas judiciais, taxa judiciária e do percentual de emolumentos extrajudiciais recolhido ao Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário.

    Também na ocasião, o presidente da Comissão de Segurança do Tribunal, desembargador Sebastião Bonfim, disse que as Hilux iriam contribuir ‘para uma celeridade melhor e apoio à Justiça de 1º e 2º Graus’.

    Edital de pregão lançado em julho do ano passado estimou a contratação das caminhonetes em R$ 570 mil cada, no valor total de R$ 4,5 milhões. O documento previa a compra de SUVs de no mínimo sete lugares, zero quilômetro, blindadas e com ano de fabricação e modelo igual ou posterior a 2023. A blindagem requerida no edital era de um nível que suportasse balas de arma pesada. 44 Magnum.

    Segundo a Coordenadoria de Material e Patrimônio do Tribunal de Justiça do Maranhão, a compra visava ‘atender as demandas de serviços administrativos de segurança institucional da Diretoria de Segurança Institucional’.

    O edital previa a expectativa mínima de compra de quatro veículos. O pregão foi aberto em agosto do ano passado, mas, segundo o Portal Nacional de Contratações Públicas, restou fracassado. (Estadão)

    14 respostas

    1. Compra de Hilux blindadas pelo TJ-MA, ostentação em meio à realidade dura

      A aquisição de sete caminhonetes Toyota Hilux blindadas pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), com custo total de R$ 1,9 milhão, gera forte reprovação e diversas críticas. Enquanto magistrados se beneficiam com veículos luxuosos e blindados, a realidade para muitos maranhenses é bem diferente.

      A compra milionária contrasta com a realidade de muitos cidadãos que lutam por seus direitos, enfrentando longas filas, morosidade no atendimento e precárias condições nas estruturas judiciais. A verba vultosa destinada às Hilux blindadas poderia ter sido utilizada para investir em melhorias na infraestrutura dos fóruns, na contratação de mais servidores ou na modernização dos sistemas, proporcionando um acesso mais justo e eficiente à justiça para todos.

      Desigualdade social:

      Em um estado marcado pela pobreza e desigualdade, a ostentação de veículos blindados por magistrados fere a sensibilidade da população. A blindagem, justificada por questões de segurança, levanta questionamentos sobre a real necessidade de tal medida e os reais riscos enfrentados pelos juízes.

      Falta de transparência:

      A compra das Hilux foi feita através de adesão à ata de preços do TJ-PI, sem licitação própria, o que gera questionamentos sobre a lisura do processo e a efetiva busca pelo melhor preço para o erário público. A falta de transparência nos critérios de escolha e na justificativa para a blindagem alimenta ainda mais a desconfiança da população.

      Prioridades invertidas:

      A destinação de recursos do Fundo de Segurança dos Magistrados (FUNSEG) para a compra de veículos de luxo blindados enquanto serviços essenciais à população, como saúde e educação, sofrem com a falta de recursos, demonstra um desvio de prioridades inaceitável.

      Descaso com a segurança pública:

      A justificativa da blindagem para maior segurança dos magistrados ignora o fato de que a violência é um problema que atinge toda a população. Investir em segurança pública de qualidade, com melhores condições para policiais e equipamentos adequados, deveria ser a prioridade, beneficiando toda a sociedade, e não apenas um grupo seleto.

      Falta de diálogo com a sociedade:

      A compra das Hilux blindadas evidencia a falta de diálogo entre o TJ-MA e a sociedade civil. A Corte deveria ter buscado a participação popular na definição das prioridades para o uso dos recursos públicos, priorizando ações que realmente beneficiem a todos os cidadãos.

      Em resumo, a compra das Hilux blindadas pelo TJ-MA representa um retrocesso em termos de acesso à justiça, combate à desigualdade e transparência. O caso serve como um lembrete de que os recursos públicos devem ser utilizados de forma responsável e com foco no bem-estar da população.

      É importante ressaltar que estas são apenas algumas das críticas feitas à compra das Hilux blindadas.

      A decisão do TJ-MA gerou amplo debate na sociedade maranhense, com diversas outras vozes se manifestando contra a aquisição

      1. Tem veículos mais em conta que podem ser blindados, já que é este o problema, mais o descontrole com as contas públicas e as vezes até mesmo para fins particulares é o bem maior que ganha todas as causas por trás da realidade do Estado, onde a pobreza prevalece.

        1. Enquanto 95 por cento dos maranhe vive na lama catando caranguejo,esses juízes vivem na praia comendo lagosta. Essa é a dura realidade dos maranheses

      2. Absurdo total e irresponsável. Muita mordomia para pouco trabalho . Este dinheiro também meu , deveria ser investido na segurança dos cidades, POLICIA, e em saúde e educação . Eles há ganham muito e trabalham pouquíssimo. Que usem os próprios veículos.

    2. Compra de Hilux blindadas pelo TJ-MA, ostentação em meio à realidade dura

      A aquisição de sete caminhonetes Toyota Hilux blindadas pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), com custo total de R$ 1,9 milhão, gera forte reprovação e diversas críticas. Enquanto magistrados se beneficiam com veículos luxuosos e blindados, a realidade para muitos maranhenses é bem diferente.

      A compra milionária contrasta com a realidade de muitos cidadãos que lutam por seus direitos, enfrentando longas filas, morosidade no atendimento e precárias condições nas estruturas judiciais. A verba vultosa destinada às Hilux blindadas poderia ter sido utilizada para investir em melhorias na infraestrutura dos fóruns, na contratação de mais servidores ou na modernização dos sistemas, proporcionando um acesso mais justo e eficiente à justiça para todos.

      Desigualdade social:

      Em um estado marcado pela pobreza e desigualdade, a ostentação de veículos blindados por magistrados fere a sensibilidade da população. A blindagem, justificada por questões de segurança, levanta questionamentos sobre a real necessidade de tal medida e os reais riscos enfrentados pelos juízes.

      Falta de transparência:

      A compra das Hilux foi feita através de adesão à ata de preços do TJ-PI, sem licitação própria, o que gera questionamentos sobre a lisura do processo e a efetiva busca pelo melhor preço para o erário público. A falta de transparência nos critérios de escolha e na justificativa para a blindagem alimenta ainda mais a desconfiança da população.

      Prioridades invertidas:

      A destinação de recursos do Fundo de Segurança dos Magistrados (FUNSEG) para a compra de veículos de luxo blindados enquanto serviços essenciais à população, como saúde e educação, sofrem com a falta de recursos, demonstra um desvio de prioridades inaceitável.

      Descaso com a segurança pública:

      A justificativa da blindagem para maior segurança dos magistrados ignora o fato de que a violência é um problema que atinge toda a população. Investir em segurança pública de qualidade, com melhores condições para policiais e equipamentos adequados, deveria ser a prioridade, beneficiando toda a sociedade, e não apenas um grupo seleto.

      Falta de diálogo com a sociedade:

      A compra das Hilux blindadas evidencia a falta de diálogo entre o TJ-MA e a sociedade civil. A Corte deveria ter buscado a participação popular na definição das prioridades para o uso dos recursos públicos, priorizando ações que realmente beneficiem a todos os cidadãos.

      Em resumo, a compra das Hilux blindadas pelo TJ-MA representa um retrocesso em termos de acesso à justiça, combate à desigualdade e transparência. O caso serve como um lembrete de que os recursos públicos devem ser utilizados de forma responsável e com foco no bem-estar da população.

      É importante ressaltar que estas são apenas algumas das críticas feitas à compra das Hilux blindadas.

      A decisão do TJ-MA gerou amplo debate na sociedade maranhense, com diversas outras vozes se manifestando contra a aquisição.

    3. Compra de Hilux blindadas pelo TJ-MA, ostentação em meio à realidade dura.

      A aquisição de sete caminhonetes Toyota Hilux blindadas pelo Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), com custo total de R$ 1,9 milhão, gera forte reprovação e diversas críticas. Enquanto magistrados se beneficiam com veículos luxuosos e blindados, a realidade para muitos maranhenses é bem diferente.

      A compra milionária contrasta com a realidade de muitos cidadãos que lutam por seus direitos, enfrentando longas filas, morosidade no atendimento e precárias condições nas estruturas judiciais. A verba vultosa destinada às Hilux blindadas poderia ter sido utilizada para investir em melhorias na infraestrutura dos fóruns, na contratação de mais servidores ou na modernização dos sistemas, proporcionando um acesso mais justo e eficiente à justiça para todos.

      Desigualdade social:

      Em um estado marcado pela pobreza e desigualdade, a ostentação de veículos blindados por magistrados fere a sensibilidade da população. A blindagem, justificada por questões de segurança, levanta questionamentos sobre a real necessidade de tal medida e os reais riscos enfrentados pelos juízes.

      Falta de transparência:

      A compra das Hilux foi feita através de adesão à ata de preços do TJ-PI, sem licitação própria, o que gera questionamentos sobre a lisura do processo e a efetiva busca pelo melhor preço para o erário público. A falta de transparência nos critérios de escolha e na justificativa para a blindagem alimenta ainda mais a desconfiança da população.

      Prioridades invertidas:

      A destinação de recursos do Fundo de Segurança dos Magistrados (FUNSEG) para a compra de veículos de luxo blindados enquanto serviços essenciais à população, como saúde e educação, sofrem com a falta de recursos, demonstra um desvio de prioridades inaceitável.

      Descaso com a segurança pública:

      A justificativa da blindagem para maior segurança dos magistrados ignora o fato de que a violência é um problema que atinge toda a população. Investir em segurança pública de qualidade, com melhores condições para policiais e equipamentos adequados, deveria ser a prioridade, beneficiando toda a sociedade, e não apenas um grupo seleto.

      Falta de diálogo com a sociedade:

      A compra das Hilux blindadas evidencia a falta de diálogo entre o TJ-MA e a sociedade civil. A Corte deveria ter buscado a participação popular na definição das prioridades para o uso dos recursos públicos, priorizando ações que realmente beneficiem a todos os cidadãos.

      Em resumo, a compra das Hilux blindadas pelo TJ-MA representa um retrocesso em termos de acesso à justiça, combate à desigualdade e transparência. O caso serve como um lembrete de que os recursos públicos devem ser utilizados de forma responsável e com foco no bem-estar da população.

      É importante ressaltar que estas são apenas algumas das críticas feitas à compra das Hilux blindadas.

      A decisão do TJ-MA gerou amplo debate na sociedade maranhense, com diversas outras vozes se manifestando contra a aquisição.

      1. Sem licitação?! Aprendeu com o PT?!

        Tratando-se de um Estado onde a família Sarney se privilegiou com a POLITICAGEM profissional em benefício próprio, é preciso saber se o Poder Judiciário consegue ser PIOR com essa famigerada compra.

        Deve ser investigada essa situação e divulgada a todo canto.

        Meus sentimentos ao povo do Maranhão, por este desperdício de verba pública revertida apenas para os abastados do Poder Judiciário. Que nojo!

    4. Ao menos a instituição cedeu as viaturas velhas para o município?
      veículo 2018 não tão velho!!!
      Ou será que o comerciante que vendeu os carros para estado foi agraciado com recebimento das Hilux “”Velhas” como troca?

    5. Fazer o que?
      Estão sambando na cara do povo.
      Esse País tá descendo ladeira abaixo.
      Virou uma anarquía.
      Parabéns aos envolvidos.
      Deus tenha misericordia do nosso povo.
      Se esse país ainda fosse livre…
      Teria muita coisa pra falar.
      Mas estamos amordaçados pela ditadura da toga.

    6. Ué… 2/3 dos maranhenses escolheram o nove dedos pra presida, um governador da mesma ala e diversos prefeitos do amor. Estão esperando o que? Não entendi a surpresa. Os que aí estão são apenas reflexo do povo. A melhoria tem que começar de cada um, senão só vão manter a velha política que sempre existiu aí.

    7. Um estado quebrado, talvez um dos mais pobres e faz um aberração dessas. Alguém aqui conhece um magistrado pobre, principalmente um desembargador, que nao possa comprar seu próprio carro? Uma vergonha isso.

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