O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim, candidato derrotado ao governo, usou as redes sociais para agradecer as doações feitas a ele através de uma ‘vaquinha virtual’ para o pagamento de uma multa imposta ao Partido Social Cristão referente à campanha de governador em 2022. Caso a multa não fosse paga, ele alega que poderia ficar inelegível.
“Algumas pessoas, muitas pessoas, se sensibilizaram com uma simples ligação nossa e contribuíram. E nesta tarde, nós pagamos a multa e, muito provavelmente, nessa, nós não vamos ser condenados à inelegibilidade. Agradeço a todas as pessoas que atenderam a nossa simples ligação e se sensibilizaram e contribuíram. Tenho mais de 135 mil reais em multas parceladas, e essa não poderia parcelar, por isso agradeço a todos”, agradeceu.
E encerrou dizendo: “a esperança continua viva, e que 2026 tá bem aí”, insinuando que pretende se candidatar novamente ao Palácio dos Leões.
Patrimônio de Lahesio
Lahesio Bonfim declarou ao Tribunal Superior Eleitoral em 2022 possuir R$4.614.637,82 em bens. O valor é duas vezes maior do que o apresentado por Bonfim em 2020, quando concorreu pela última vez.
Na eleição para prefeito de São Pedro dos Crentes em 2020, Lahesio disse ter um patrimônio de R$2.271.000,00.
Comparando as duas últimas declarações, Lahesio dobrou seu patrimônio, uma evolução de 103%.
Em 2016, quando também concorreu ao cargo de prefeito, Bonfim disse ter R$1.085.000,00.
Trata-se de um incremento de quase R$ 3,5 milhões na comparação com a eleição deste ano com o pleito de 2016.
Uma resposta
John Cutrim, o Brasil é um seleiro de imoralidades administrativas, de corrupção sistêmica sistemática, onde quem é rico com dinheiro dos pobres declara à receita federal um valor simbólico mesmo tendo jatinho ou helicóptero privado, enquanto que quem trabalha ardua e diariamente e recebe de fontes oficiais é obrigado a pagar todo o imposto, Blz? agora em fazendo alusão ao L Bonfim, qualquer médico cirurgião ganha acima de 40 mil reais e, portanto, dependendo do tempo de serviço, chegar a um patrimônio até superior a isso, pois, sem me referir agora ao Lahesio, existem profissionais que são também empreendedores mas aproveitam a dinâmica do mercado e transformam mil em muitos mil. Não se pode ter preconceito com quem sabe multiplicar seu dinheiro, ponto. Agora, voltando ao ex prefeito piauiense, como ele exerceu a cargo no poder executivo, é prudente e importante abrir-se os olhos para uma checagem sensata e imparcial de como ele montou tal patrimônio, se foi ao longo de sua trajetória profissional com um excelente salário de médico, ou se de outra forma que o faça desmerecer. Eu sou leitor assíduo e me envergonho todos os dias com matérias que já se presentam nos impondo uma conclusão por parte do autor. Só para título de ilustração, o Edvaldo Holanda declarou, na campanha passada um apartamento na orla marítima no valor de 170ou 270 mil reais, salvo engano, sendo que o mesmo valia na ocasião mais de 500 mil. Nada contra isso porque ele pode ter declarado o valor de compra da época, enfim, só um exemplo, mas isso nunca foi abordado. O jornalismo maranhense sempre foi claro em suas posições, não ideológicas, mas políticas de ocasião, basta lembrar que a grande imprensa nacional já revelara isso no passado, referindo-se ao jornal do Sarney e cia X jornal pequeno, quando ainda não existia blog e o jornalismo “esquerdista” era todo vinculado ao JP. Precisa-se de coerência jornalística. Peço desculpas, mas no Brasil é assim: o rico de origem desconhecida ou suspeita pode fingir que é pobre, em detrimento do pobre trabalhador que é obrigado a declarar que é pobre. Fato.