• Dino diz que violência cotidiana é punição mais aguda a ministros do STF

    O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta terça-feira (3) que a violência cotidiana, de formas físicas e psicológicas, a que ele e seus colegas da corte estão sujeitos é maior do que se imagina e a maior das sanções sofridas pelos magistrados.

    Dino deu as declarações ao responder sobre as expectativas em relação a uma possível retaliação do governo dos Estados Unidos a membros do STF em resposta a julgamentos contra aliados da gestão de Donald Trump.

    “Acho que a sanção mais aguda que a gente sofre é a sanção cotidiana da violência física, psicológica, simbólica sobre nós e nossas famílias. Que é muito maior do que qualquer um possa imaginar”, afirmou durante evento da revista Piauí.

    O ministro afirmou que tem dois filhos pequenos e que, quando um dele tinha três anos (e Dino era governador), presenciou um indivíduo gritando ofensas a ele e gravando o momento com o celular. Com o tempo, diz Dino, o garoto aprendeu a criar uma “programação” que se acostumou a esses momentos.

    “Essa é a sensação que mais incomoda. E todo mundo [entre os ministros] teria uma história para contar. Eu tenho dez”, afirmou.

    Apesar disso, ele afirma que ninguém vai deixar de julgar o que tiver que julgar por conta das ameaças, em referência indireta às possíveis medidas dos Estados Unidos. “Realmente eu não vejo ninguém preocupado com isso a sério”, disse. (Folha de SP)

    Respostas de 2

    1. “Claro que não, ministro! Nova York do Maranhão existe, e por lá até os pombos falam inglês com sotaque nordestino. As ruas são pavimentadas com farinha, e a Estátua da Liberdade segura um cuscuz no lugar da tocha. Quem disse que a globalização não chegou por essas bandas?”

    2. O ministro Flávio Dino, o ‘Rocambole do Inferno’, deveria refletir sobre o que ocasionou esse tal “sanção cotidiana da violência física, psicológica, simbólica sobre nós e nossas famílias”. Hoje, o STF é um órgão totalmente desconectado da realidade desse pobre Brasil e com membros – ‘deuses’ – que acham que tudo pode, inclusive, manipular decisões que deveriam ser no rigor da lei, ao seu bel prazer. O ministro piadista que tudo acha uma gracinha, quando se cansar de brincar de ‘minunu deus’ pode se refugiar na Nova Iorque maranhense e sentir as reais agruras da vida.

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