• Em depoimento, Oficial de Justiça de São Luís diz que foi agredido e arma disparou após vitima puxar de sua mão

    O oficial de justiça acusado de atirar em um proprietário de um veículo, na noite da última quarta-feira, 21, no bairro do São Cristóvão, em São Luís, disse durante depoimento na delegacia que puxou a arma de sua propriedade para se defender após ser agredido e que a mesma disparou após a vítima tê-la segurado pelo cano e tentado puxar da sua mão.

    Já no local do cumprimento do mandado, com o apoio de quatro policiais militares, o conduzido, após identificar o veículo, questionou a populares que estavam nas proximidades quem era o dono do veículo, tendo todos eles afirmado que desconheciam o proprietário; QUE, o preposto do banco acionou o caminhão guincho, e o conduzido ficou aguardando no local na companhia dos policiais a chegada do caminhão; QUE, por volta das 19h, o caminhão guincho chegou ao local, momento em que populares começaram a aglomerar nas proximidades do veículo, cercando o conduzido; QUE, a equipe policial solicitou o apoio de mais policiais militares, chegando ao local equipes do batalhão Albatroz. Dentre os populares, um indivíduo mais exaltado, se aproximou do conduzido, e afirmou que ninguém levaria seu veículo; QUE, o conduzido tentou se afastar do referido indivíduo, e ao virar de costas, foi atingido com um soco no pescoço, um empurrão e um chute nas costas; QUE, temendo pela própria vida, o conduzido puxou uma arma de fogo que guarda em sua bolsa; QUE, ao puxar a arma de fogo, o indivíduo seguroua pelo cano e tentou puxála da mão do conduzido; QUE, a arma de fogo disparou, e o indivíduo caiu ao chão; QUE, populares se aproximaram, colocaram o indivíduo dentro de um veículo e se evadiram do local”, diz o oficial de justiça no depoimento.

    O oficial de justiça diz ainda que o proprietário do carro adentrou na delegacia e o ameaçou de morte na frente dos policiais.

    A Corregedoria de Justiça do TJMA informou que tomou conhecimento de situação envolvendo o oficial e que instaurará os procedimentos administrativos cabíveis para a apuração dos fatos, conforme suas atribuições legais.

    Abaixo o depoimento.

    Nota de esclarecimento

    Em relação aos eventos ocorridos na noite de 21 de maio de 2025, nas rua bom Jesus no bairro São Cristóvão, em São Luís (MA), e notícias veiculadas sobre o fato, apresentamos a seguinte versão dos acontecimentos, conforme depoimento do oficial de justiça e reafirmando por os policiais:

    Por volta das 18h do dia 40 de maio, o oficial de justiça encontrava-se no local para cumprir uma diligência relacionada a um mandado judicial de busca e apreensão de veículo, com o apoio policial previamente solicitado.

    Durante a espera do guincho, formou-se uma aglomeração hostil, incluindo amigos do proprietário do veículo objeto da diligência. Com a chegada de um caminhão guincho e o aumento da tensão, a situação escalou.

    O oficial de justiça relata que, ao tentar se afastar e dirigir-se ao seu veículo, foi agredido pelas costas por um dos presentes. Ao pedir  para um dos policiais da albratroz pedir mais reforço polícial, ocorreu um tumulto durante o qual, segundo o oficial, com medo de ser lixado, após ser agredido covardemente, puxou de sua arma, sendo que dos bandidos que havia agredido, tentou tomar sua arma resultando em um disparo acidental, que direcionou para o alto. Sendo que simulou ter sido atingido.

    Após o disparo, iniciou-se um clamor por linchamento contra o oficial de justiça, que precisou ser retirado do local por outras equipes policiais que chegaram em apoio. É relatado ainda que, posteriormente na delegacia, o mesmo bandido que simulou ter saindo atingido e não identificado tentou agredi-lo novamente, esse oficial teve que se esconde na sala do delegado, depois de tempo ele se evadiu do lugar, sem qualquer ferimento.

    O oficial de justiça esclarece possuir registro da arma de fogo em seu nome.

    O caso segue sob investigação pela Polícia Civil do Maranhão. O oficial de justiça prestou os devidos esclarecimentos e aguarda a conclusão das investigações para a completa elucidação dos fatos.

    Reiteramos que esta nota visa apresentar a versão do oficial de justiça sobre os acontecimentos, preservando sua identidade.

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