O IBGE divulgou os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2024 para o Brasil e unidades da federação, calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. O rendimento domiciliar per capita para o Brasil foi de R$ 2.069, variando de R$ 1.077 no Maranhão(o menor) a R$ 3.444 no Distrito Federal(o maior do país).
O Maranhão registrou a menor renda per capita, com R$ 1 mil mensais, enquanto o Distrito Federal lidera o ranking, com R$ 3,4 mil. A diferença expressiva significa que a renda domiciliar per capita do Maranhão equivale a apenas 31,3% da registrada no Distrito Federal.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE foi a base para a obtenção dos números apresentados. Em 2023, Maranhão e Distrito Federal já ocupavam as posições extremas do ranking, com rendas de R$ 945 e R$ 3.357, respectivamente.
No cenário nacional, o rendimento médio per capita foi de R$ 2 mil em 2024, representando um aumento nominal de 9,3% em relação a 2023, quando o valor era de R$ 1.893.
O governo Lula ampliou programas sociais, como o Bolsa Família, onde o Maranhão tem o maior número de beneficiários do país, impulsionando os rendimentos domiciliares.
O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os moradores classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.
Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das primeiras visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º, e 4º trimestres de 2024.
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
No caso específico dos rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio. Para o cálculo anual do rendimento domiciliar per capita a partir da PNAD Contínua utiliza-se a primeira visita ao domicílio.
Em 2020 e 2021 houve queda acentuada de taxas de aproveitamento da coleta, sobretudo da primeira visita ao domicílio. As menores taxas de aproveitamento das entrevistas refletiam o contexto excepcional, ocasionado pela Pandemia de COVID-19 nesses anos e os procedimentos adotados para minimizar as perdas de informação que poderiam ocorrer devido à pandemia, ao isolamento social e ao acesso dos entrevistadores aos domicílios.
A partir de 2022, já se observava o processo de recuperação do aproveitamento das entrevistas em curso, o que se consolidou em 2023.
Diante desses impactos, para o cálculo do rendimento domiciliar per capita dos anos de 2020, 2021 e 2022 foi adotada a quinta visita ao domicílio, em alternativa ao padrão até então adotado (primeira visita) e temporariamente suspenso em decorrência da Pandemia de COVID-19.
A partir de 2023, com o retorno aos níveis de aproveitamento das amostras, o cálculo do rendimento domiciliar per capita volta a ter como referência o banco de primeira visita aos domicílios.
Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente, segundo as Unidades da Federação – 2024 | |
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Unidades da Federação | Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente (R$) |
Brasil | 2.069 |
Rondônia | 1.717 |
Acre | 1.271 |
Amazonas | 1.238 |
Roraima(1) | 1.538 |
Pará | 1.344 |
Amapá | 1.514 |
Tocantins | 1.737 |
Maranhão | 1.077 |
Piauí | 1.350 |
Ceará | 1.225 |
Rio Grande do Norte | 1.616 |
Paraíba | 1.401 |
Pernambuco | 1.453 |
Alagoas | 1.331 |
Sergipe | 1.473 |
Bahia | 1.366 |
Minas Gerais | 2.001 |
Espírito Santo | 2.111 |
Rio de Janeiro | 2.490 |
São Paulo | 2.662 |
Paraná | 2.482 |
Santa Catarina | 2.601 |
Rio Grande do Sul | 2.608 |
Mato Grosso do Sul | 2.169 |
Mato Grosso | 2.276 |
Goiás | 2.098 |
Distrito Federal | 3.444 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua – 2024. | |
Nota (1): Em cumprimento ao Mandado de Segurança – Ação Judicial nº 1000261-89.2020.4.01.4200, o valor de Roraima é R$1.445. |
Respostas de 5
Enquanto isso o circo do carnaval segue gastando milhões a todo vapor , a marca desse governo é de entreter a massa com festejos a fim de mascarar a triste realidade do estado. Pelo jeito o governador do Maranhão parou de sentir gastura com esses numeros , afinal é carnaval e quando o assunto é festa não existe miséria no Maranhão , principalmente com os recursos públicos,
Esse é o VERDADEIRO MARANHÃO da esquerda…O Estado mais MISERÁVEL do Brasil, em todos os indicadores… VERGONHA NACIONAL !!!+
Todo mundo sabe que no Maranhão o Carlos Brandão é culpado por isso. Cadê o MAIS IDH nas cidades mais pobres? Ele enterrou. Cadê os programas que Flávio Dino deixou? Então sendo assim temos um péssimo governador com visão oligárquica e com os familiares todos mamando!!!
Carlos Brandão tem sido péssimo em todos os sentidos. No mínimo, nem o senado ele consegue caso essa sede de poder dele e da família não mude, e deveria realizar as obras de estradas e maternidades entre outras prometidas nas cidades do interior. O Flávio Dino foi um ótimo gestor ao contrário desse tal Carlos Brandão que enterrou o MAIS IDH, FAROL DO SABER, ESCOLA DIGNA entre outros programas estratégicos do estado. Carlos Brandão entra na lista de piores gestores e agora só pensa em colocar a família toda na política e no judiciário.
FORA CARLOS BRANDÃO E TODA SUA FAMÍLIA