• Nomeação de Dino ao STF se arrisca a derreter

    Da esq. à dir.: o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Bruno Dantas, o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), e o advogado-geral da União, Jorge Messias, em cerimônia de posse de Luís Roberto Barroso como presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) em Brasília; os três são cotados para nova vaga no Supremo após saída de Rosa Weber – Pedro Ladeira

    Se a nomeação do doutor Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal não sair nas próximas semanas, ela se arrisca a derreter como sorvete na praia.

    Dino foi um correto magistrado e governador do Maranhão. Chegou ao Ministério da Justiça com uma biografia invejável, mas entrou na máquina de moer carne da gestão da segurança pública.

    Uma vez em Brasília, acreditou no poder da parolagem.

    Ministério da Segurança Pública

    A onda de violência dos últimos dias acentuou a pressão por uma antiga promessa de campanha de Lula (e que também fez parte do seu plano de governo): a recriação do Ministério de Segurança Pública.

    No final de 2022, ao anunciar Flávio Dino, Lula deixou claro que ainda mantinha a ideia de separar as duas pastas, mas que primeiro queria “consertar” o funcionamento do Ministério da Justiça.

    Agora, a divisão das pastas encontrou sua tempestade perfeita. E voltou a ser fortemente defendida por integrantes do próprio PT como uma resposta imediata para sinalizar à população que o governo está preocupado em combater a criminalidade.

    Entre os que vocalizam a necessidade de se desmembrar as duas áreas está o deputado Jilmar Tatto (PT-SP). (O Globo)

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