• Notas Rápidas

    Rocha e o futuro dos dinistas

    O ex-senador Roberto Rocha (sem partido) avalia que sem o apoio do governo do estado os membros remanescentes do grupo do ex-governador Flávio Dino(hoje ministro do STF) não se elegerão em 2026. “Desde já, posso apostar que sem o governo do estado, nenhum aliado do ex-governador Flávio Dino se elege. Nenhum! Imagine ele assistir vestido na toga todos os seus aliados políticos morrerem abraçados, sem poder nem mesmo falar nada…Significa que Flávio Dino, ou sai do STF, e se candidata a governador do Maranhão, ou seu grupo se abraça com a prefeitura de São Luís. Ponto!”, analisou o ex-senador ao jornalista Marco D’Eça.

    Braide

    Ainda de acordo com Roberto Rocha, os dinistas caminharão com o prefeito Eduardo Braide(PSD) para governador e Felipe Camarão como vice ou senador. “Assim, Brandão fica no governo, com seu sobrinho candidato, e poderá ter como candidata ao Senado Roseana Sarney; será a melhor forma que ele terá para tentar neutralizar o Lula, candidato à reeleição”, avaliou.

    Fernando Sarney vice

    Samir Xaud  será o único candidato para substituir Ednaldo Rodrigues na CBF. O presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol registrou a chapa para a eleição marcada para este domingo (25) na sede da entidade. O atual interventor, o empresário Fernando Sarney participa da chapa como um dos vice-presidentes inscritos. Ele está na entidade desde 1998 e é vice-presidente desde 2004. Sarney também atuou nas administrações de Ricardo Teixeira (presidente de 1989 a 2012), José Maria Marin (de 2012 a 2015) e Marco Polo Del Nero (2015). Em 2021, o empresário teve a oportunidade de assumir a presidência da CBF, quando Rogério Caboclo, sucessor de Del Nero, foi afastado. No entanto, ele recusou a oportunidade.

    ‘Acordos não cumpridos’

    Fernando Sarney, que é filho do ex-presidente José Sarney, está na CBF desde a gestão de Ricardo Teixeira, que durou de 1989 a 2012. Tornou-se vice em 2004 e foi mantido no posto por cada presidente que ocupou o principal cargo da entidade desde então. Empresário de 70 anos, Fernando Sarney é dono de um conglomerado de mídia no Maranhão, que inclui uma afiliada da TV Globo. Em 2015, quando o ex-presidente da CBF Marco Polo de Nero foi indiciado no escândalo do Fifagate e se viu impedido de viajar, ele indicou Sarney para a cadeira brasileira do Conselho da Fifa. Foi esse o cargo que o fez se afastar de Ednaldo Rodrigues. Em 2023, o presidente da CBF decidiu que ele mesmo ocuparia a vaga, em substituição a Sarney – que, então aliado e vice-presidente, tornou-se desafeto. Na época, o agora interventor criticou Ednaldo por “acordos não cumpridos”.

    Movimento brusco

    Fernando Sarney manteve-se discreto mesmo rachado com o presidente da CBF. Mas acusou o último golpe: em março, Ednaldo lançou sua chapa à reeleição sem Fernando Sarney. Candidato único, foi reeleito por unanimidade para um mandato que se inicia em março de 2026. E Sarney, pela primeira vez em décadas, estaria fora da CBF. Menos de dois meses depois, porém, Sarney fez um movimento mais brusco, algo distante de seu perfil. Foi um dos que foram ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedir o afastamento de Ednaldo. Ironicamente, com Coronel Nunes novamente como protagonista na história. Sarney e Nunes são dois dos signatários de um acordo de janeiro em que se comprometeram a encerrar disputas na Justiça e que permitiu a realização das últimas eleições na CBF. A assinatura de Nunes, porém, passou a ser contestada sob o argumento de que pode ter sido falsificada – doente, o ex-presidente não teria condições físicas e mentais de consentir num acordo. Ao STF, Fernando Sarney disse ter sido enganado ao assinar o acordo sem saber das condições de Nunes e pediu que o documento fosse anulado. O Supremo não decidiu, mas mandou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro se manifestar. O desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro aceitou os argumentos, anulou o acordo, afastou toda a diretoria atual da CBF e nomeou Sarney como interventor.

    “Questão de partido”, diz Pedro Lucas

    Em agenda em Imperatriz(MA), o líder do União Brasil, deputado federal Pedro Lucas Fernandes disse por que não assumiu o Ministério das Comunicações após a saída do colega Juscelino Filho. “Eu não fui ao Ministério das Comunicações por uma questão de partido. Eu tinha que acalmar a bancada. Naquele momento, se eu saísse, é uma bancada muito grande, 60 deputados, que eu comando dentro da Câmara, e iria ter uma disputa muito forte. Quem não queria ser ministro, talvez seja o ápice de um deputado, mas estou aqui de cabeça erguida”, afirmou.

    Projeto para combater racismo nos estádios

    O ministro do Esporte, André Fufuca, declarou que o governo enviará ao Congresso Nacional um projeto alterando a Lei Geral do Esporte para combater o racismo nos estádios de futebol. Clubes e federações que não implementarem medidas contra essa prática deixarão de receber recursos do ministério. “Aqueles que não fizerem o combate rigoroso a essa prática, que eu considero nefasta, não receberão recursos do Ministério do Esporte”, disse Fufuca durante audiência pública na Comissão do Esporte. O ministro também anunciou que até junho será encaminhada ao Congresso a Lei Geral da Copa do Mundo Feminina da Fifa, que ocorrerá no Brasil em 2027, abordando questões como vistos, permissões de trabalho e isenções fiscais. A Copa reunirá 32 seleções no país.

    Uma resposta

    1. Eduardo Braide com Felipe Camarão dá liga. Pois esse tal Orleans Brandão não sabe administrar nem uma budega. Fora OLIGARQUIA familiar de Carlos Brandão.

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