• “O Governo do Maranhão tem a preocupação de que a economia não se esfarele”, afirma Simplício Araújo

    “O governador [Flávio Dino] tem feito programas e mais programas no sentido de contribuir para que diversos segmentos econômicos possam ter acesso a algum tipo de auxílio, ou a algum tipo de contribuição”, disse o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, em entrevista ao programa “Bom Dia, Maranhão”, da TV Difusora.

    Durante a entrevista, o secretário analisou a economia do país e citou as iniciativas do Governo do Maranhão para combater tanto a crise sanitária quanto a econômica.

    “A importância de todos os programas que o governo Flávio Dino está lançando é ativar a economia que está muito combalida no período da pandemia. No ano passado, nós tivemos uma inserção de recursos oriundos de auxílios emergenciais e de empréstimos para a folha de pagamento, para giro e até mesmo investimentos em empresas. Este ano, nós não tivemos esses auxílios, nem a inserção desses recursos na economia”, analisou Simplício Araújo.

    O secretário citou os auxílios emergenciais, do governo federal, que foram disponibilizados em 2020 e que ajudaram a manter a economia aquecida, mas criticou a falta de planejamento para 2021.

    “Este ano, nós não tivemos nos primeiros meses nenhum auxílio do governo federal, tampouco as empresas tiveram acesso ao empréstimo para a folha de pagamento ou para o giro. O Governo do Maranhão tem a preocupação de que a nossa economia não esfarele, não se desmanche mais ainda do que o Brasil inteiro já está enfrentando”, acrescentou o secretário.

    Sobre os programas lançados pelo Governo do Maranhão e executados pela Seinc, Simplício Araújo citou dois deles: o Trabalho Jovem, iniciativa que busca a geração de oportunidades de emprego para a juventude maranhense de 17 e 25 anos, com 35 mil vagas disponibilizadas por meio de quatro eixos de atuação: Capacitação, Auxílio à Contratação, Cooperação Estratégica e Estágio Social; e o Cidade Empreendedora, lançado na última segunda-feira (12).

    “Nós temos uma massa muito grande de negócios no interior do Estado do Maranhão, que não tem a devida formalização. Às vezes, a pessoa tem um comércio, um supermercado, uma pizzaria, mas ela não tem um CNPJ ou um licenciamento para funcionar como estabelecimento comercial. Isso é ruim para as duas partes. É ruim para o poder público porque quando a pessoa compra no CPF, ao invés do CNPJ, a cidade recebe menos ICMS. E é ruim para o setor privado. Quando o setor privado não tem a formalização da sua movimentação econômica, fica difícil de alcançar oportunidades como as que foram disponibilizadas no ano passado, como o pagamento de folhas de funcionários e o acesso ao crédito”, analisou o secretário ao falar sobre o benefício do Cidade Empreendedora.

    O programa Cidade Empreendedora foi lançado em 51 municípios maranhenses – alcançando cerca de 20% do estado. “Com a orientação do governador Flávio Dino, nós focamos nas cadeias produtivas e nessas oportunidades de negócios que existem nos municípios. Acreditamos que teremos um bom retorno desse programa de qualificação da gestão e da iniciativa privada nos municípios. É um programa amplo, que busca atingir a maior quantidade de pessoas [possível]. Queremos apoiar os municípios, apoiar a iniciativa privada e aferir resultados positivos durante esse período”, declarou.

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