• Obras da Ponte Central-Bequimão avançam mesmo com perfuração de estacas embaixo d’água

    Uma das fases mais importantes para a construção da ponte que liga Central até Bequimão acontece praticamente embaixo d’água. O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), coordena uma obra histórica, onde cada etapa avançada é comemorada pela população de todo o Litoral Ocidental que será diretamente beneficiada com a nova ponte.

    Em solo, a movimentação das equipes também é intensa. Além do preparo de toda estrutura, cerca de 50% do total das vigas que compõem a estrutura metálica da ponte já estão no canteiro de obras, em Bequimão. No total, são 500 toneladas de vigas.

    O trabalho, que vai desde a cravação e perfuração das estacas feitos no rio Pericumã, só é possível devido a movimentação da plataforma sob a água, possibilitando que as máquinas perfurem as estacas que medem 35 metros e, deste total, 17 alcançam a profundidade em solo ou rocha, mesmo com a interferência da maré, elevando o nível do rio.

    Clayton Noleto, secretário de Estado da Infraestrutura, reforça que a obra faz parte de um importante eixo de interligação entre cidades e povoados. A construção da ponte, que é aguardada há décadas pela comunidade, agora é uma realidade. “Nós estamos com nossas equipes trabalhando para entregar mais uma obra estruturante do governo Flávio Dino para o Maranhão. Essa obra tem uma estrutura gigantesca para que o trabalho seja executado com segurança e qualidade. São mais de quinze eixos ao longo dos 600 metros de extensão. É uma obra de grande magnitude, tem gerado emprego, renda e vai integrar de forma rápida as comunidades da região do Litoral Ocidental”, completou.

    Atualmente, 90% dessas estruturas de fundação em água na área de Bequimão estão sendo finalizadas. Dos quinze eixos da ponte, oito deles estão no sentido Bequimão e sete em Central. As equipes devem se deslocar para realizar novas etapas da obra no sentido Central, trabalhando na fundação em água e colocação de blocos em mais cinco eixos da ponte.

    Etapas da obra

    Após toda etapa de eixos e blocos concluída em água, a obra passará por mais uma fase importante. Carretas estão transportando a estrutura metálica, para que posteriormente possam ser iniciadas a montagem dessas estruturas na cabeceira dos blocos que já foram executados.

    A partir desse status, as equipes passam a trabalhar apenas na parte superior, onde toda a estrutura da ponte começa a ganhar forma e ter mais visibilidade. Todas as pré lajes já foram executadas no canteiro de obras e, após a colocação das estruturas metálicas, as equipes passarão a colocar as lajes, dando assim, forma a ponte. O tabuleiro, parte final da obra, que será o local por onde passarão os carros, ficará a oito metros do nível da água do rio Pericumã.

    Rota mais rápida

    Quem precisa se deslocar atualmente entre os municípios de Central e Bequimão precisa fazer uma rota mais longa. Para chegar até a capital São Luís, o percurso é ainda maior. No traçado atual, quem precisa se deslocar de Central até o Ferry de Cujupe, para chegar na capital, percorre uma rota de 135 quilômetros e mais de duas horas para finalizar o trajeto.  Com a nova rota, o percurso será de 65 quilômetros, dando mais agilidade para integrar todo o Litoral Ocidental com São Luís.

    Deixe uma resposta