• Ponte Central Bequimão tem previsão de entrega para o próximo semestre

    O Litoral Ocidental do Maranhão está prestes a receber uma das obras mais aguardadas por toda a comunidade da região. A ponte que liga as cidades de Central e Bequimão é uma das obras históricas, que vai fazer conexão e reativar a economia de milhares de comunidades.

    Executada pelo Governo do Maranhão, por meio dos serviços da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), a obra é uma das atividades com alto grau de complexidade, devido às condições de solo mole e interferência de maré.

    Já está na programação das equipes a escavação das estacas dos eixos 5 e o início da montagem das vigas metálicas entre os eixos 13 e 14 ainda neste mês de fevereiro. As equipes também já se organizam para realizar a apresentação do método de montagem das vigas metálicas adotado pela empresa. A previsão é que até o final do mês sejam cravadas todas as camisas metálicas da ponte sobre o Rio Pericumã. A partir de março, as vigas metálicas dos eixos em água serão transportadas de Central, para o canteiro em Bequimão.

    “Nós estamos remando na direção do desenvolvimento do Maranhão. Em um momento delicado, o nosso estado consegue gerar emprego, renda, e realizar obras emblemáticas para a população. Estamos cumprindo o cronograma e vamos entregar no próximo semestre uma obra histórica para toda comunidade do Litoral Ocidental”, disse.

    O pecuarista Samuel Sodré já utiliza o acesso às margens do Rio Pericumã na compra de gado no município de Central e atravessa o rebanho pelo rio utilizando uma canoa. “Para a gente vai ser mais perto chegar em Bequimão do que por Pinheiro. Hoje é sacrifício, porque a gente traz o gado de canoa. É difícil demais, puxado. Com a ponte é diferente, não precisa puxar nada. Vai ser mais econômico, aqui a gente paga R$ 50,00 para atravessar cada boi. Vai diminuir o estresse do animal, atravessar essa água todinha, ser arrastado para subir é ruim demais”, explica Samuel.

    Atividades em execução

    As equipes seguem, mesmo em meio à crise sanitária e econômica, todo o cronograma de planejamento das atividades, cumprindo também com os protocolos de segurança devido ao novo coronavírus e, atualmente, executam ações de extração de areia para a execução do colchão de areia para tratamento de solo mole. Outras frentes de trabalhos atuam com carga, transporte, descarga e espalhamento de areia para execução dos geodrenos com 50cm de espessura, além de perfuração de geodrenos para tratamento de solo mole.

    Na margem de Central outros grupos realizam a solda de camisas metálicas em dois eixos, realizam também a complementação de aterro sobre solo mole no local e cravação das camisas metálicas.

    Para o secretário da Sinfra, Clayton Noleto, as ações demonstram o compromisso sério da gestão Flávio Dino em alavancar a economia do estado, mesmo em meio a um período difícil que vive a economia brasileira.

    Estrutura da Ponte

    Com extensão de 589 metros, a ponte vai interligar 13 municípios da Baixada Maranhense e diminuir a distância de deslocamento aos moradores da região em 125 quilômetros.

    Com uma superestrutura, a obra de alta complexidade contará com um investimento de R$ 70 milhões e proporcionará uma nova rota para transporte e logística, facilitando assim o escoamento de produtos da região. Vai facilitar também o turismo aumentando a rota de integração do Maranhão com o estado do Pará.

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