Por Márcio Jerry
O exame da última década na política maranhense sem dúvida alguma coloca em destaque o papel desempenhado pelo ministro do STF, Flávio Dino, como líder de um movimento forte de renovação e mudanças. Por qualquer janela que se examine se chegará a essa conclusão solidamente confirmada nos fatos concretos.
Ao se candidatar em cenário de improvável vitória em 2010, Flávio Dino percorreu o Maranhão com uma mensagem que tocou os corações e mentes do nosso povo, encorajou, espantou a acomodação, acendeu esperanças e deixou plantadas sementes que em 2014 germinaram com uma histórica vitória em primeiro turno com mais de 62% dos votos.
No centro da elaboração programática de compromissos com o Maranhão, uma questão política sempre emergiu como decisiva que era derrotar uma estrutura de poder assentada por décadas na conformação familiar e patrimonialista, a partir do que o grupo dominante liderava a chamada classe política e dava as cartas no Maranhão.
Flávio Dino se lançou contra essa estrutura e contra a classe politica tradicional. Com fortes atributos pessoais, força biográfica, vindo de exuberante atuação como deputado federal, Flávio Dino despertou o povo e liderou uma mobilização que se estabeleceu com força em 2010 para vencer em 2014.
No governo, em 7 anos e 3 meses, implantou bases estruturantes para no curso do tempo necessário mudar os indicadores sociais do Maranhão. Ergueu uma potente rede educacional em tempo integral, construiu e fez funcionar bem uma rede de hospitais macro-regionais, implantou policlínicas, ampliou exponencialmente a saúde bucal, instituiu uma vigorosa política de segurança alimentar com os restaurantes populares, enfim, fez a máquina pública se mover na direção de atender as necessidades dos maranhenses.
E isso tudo num ambiente político instável, tenso e muito hostil a partir do golpe que em 2016 apeou a então presidenta Dilma Roussef do comando da República. E com uma carga pesadíssima de pagamentos semestrais de 50 milhões de dólares referentes a débitos herdados do governo anterior com o Bank Of América, pra ficar num exemplo.
Essa lembrança vem a propósito de debates, balanços e construção de rumos políticos e administrativos no Maranhão. Recuperar fatos recentes, e há tantos, recomenda refletir seriamente sobre a necessidade de reconstruir caminhos que reconectem o agora com o que se propôs e especialmente se fez nesse período mencionado.
Pra frente é que se anda ou pra frente é que se deve andar. O passado derrotado pelo povo não pode ressuscitar, sob pena de se jogar fora todo o acúmulo e esforço de muitos líderes e da imensa maioria do nosso povo naquelas jornadas memoráveis.
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O deputado federal Márcio Jerry também virou piadista ao esbravejar que “o passado derrotado pelo povo não pode ressuscitar, sob pena de se jogar fora todo o acúmulo e esforço de muitos líderes e da imensa maioria do nosso povo naquelas jornadas memoráveis”.
É deputado. Até bem pouco esse passado tinha nome e sobrenome: “o oligarca José Sarney”, como os comunistas definiam o ex-presidente. Como o Governo Flávio Dino foi uma grande farsa, só puro marketing, agora não se fala mais em Oligarquia Sarney somente “o passado que foi derrotado”.
Só para reaviar a memória do secretário de Comunicação de Dino, que comemorou quando meia de jornalistas foi demitido do Sistema Mirante de Comunicação, a sua pasta, a Secom, destinou algo torno de 80% de toda verba publicitária do Governo do Dino para a emissora dos Sarney’s.
É de bom alvitre, o parlamentar também rememorar que Flávio Dino foi beijar a mão de José Sarney para ser membro da Academia Maranhense de Letras e ser ministro do Supremo Tribunal Federal. O próprio Dino disse que ninguém, jamais ninguém, poderia negar que Sarney é um grande estadista e um “mártir da República”. É só pesquisar na internet.
Agora, que os comunistas, leia-se os dinistas em final de carreira, se lembram de ‘um grande feito’ ou melhor uma grande mentira que foi a derrota da família Sarney. Tudo mentira: vocês sempre estiveram juntos. Pesquise e verá também o petista Felipe Camarão, o seu candidato da revolução comunista maranhense, já ratificou inúmeras vezes que “a história jamais poderá negar a importância incomensurável do grande estadista José Sarney para a República brasileira”.
Só para relembrar o deputado Márcio Jerry que esbravejou que é preciso “reconstruir caminhos que reconectem o agora com o que se propôs e especialmente se fez” nos pouco mais de sete anos de mandato dinista, nesse período o Maranhão amargou os piores indicadores sociais, econômicos e educacionais.
Caro parlamentar, relembre a Carta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em que a CNBB cobrou, de forma veemente, medidas efetivas do então governador Flávio Dino para combater a violência no campo no Maranhão e exigiu ações para frear a escalada de tensão no campo e garantir a proteção dos trabalhadores rurais e comunidades tradicionais no Maranhão.
É, seu Márcio Jerry: esse mesmo governo que V. Excia critica duramente é o mesmo do qual faz parte e que é dono da Secretaria de Estado das Cidades e de inúmeros outros cargos e de espaços de poder na administração estadual.
Fora Oligarquia Brandão!!! tem sido péssimo. Várias obras que prometem no estado e não cumpre.
FORA BRANDÃO e seu sobrinho!! fora!!!!!