• PSTU define nomes de Hertz Dias e Saulo Arcangeli como pré-candidatos ao Governo e Senado no Maranhão

    Apesar da falsa democracia no processo eleitoral, que retirou o pouquíssimo tempo de rádio e televisão do partido, a agremiação partidária apresentará nomes para os cargos majoritários de Governo, Senado e para os cargos proporcionais de deputados federais e estaduais na eleição deste ano.

    As candidaturas do PSTU denunciarão a impossibilidade de reformar o sistema capitalista de maneira a atender aos interesses da classe trabalhadora, pois isso só ocorrerá quando se alcançar uma nova sociedade igualitária e socialista.

    “O que sempre presenciamos, ao longo da história, foram governantes que, apesar de dizerem que governarão para o povo, sempre acabam atacando nossa classe para atender aos interesses capitalistas, ocasionando situações como vimos nesse período de pandemia, quando os ricos ficaram mais ricos e pobres ficaram mais pobres”, considera a resolução política aprovada na plenária.

    Diante desse quadro, em nosso estado, os nomes já definidos como pré-candidatos são os de Hertz Dias, para Governo, e Saulo Arcangeli, para o Senado Federal. As candidaturas para os demais cargos passam por diálogo com a militância interna e com ativistas de outras organizações e movimentos, já que o partido tem a definição da possibilidade de cessão de legenda e composição de candidaturas coletivas com lutadores e lutadoras do campo e da cidade”, aponta a resolução.

    Quem são os pré-candidatos do PSTU ao governo e senado?

    Hertz da Conceição Dias, pré-candidato ao governo do Maranhão, é natural de São José de Ribamar, tem 49 anos, é professor de História da educação básica das redes públicas municipal e estadual. É cofundador do Movimento Hip Hop Quilombo Urbano – que existe desde 1989, e é umas mais antigas organizações de Hip Hop do Brasil – e do Movimento Hip Hop Quilombo Brasil.

    “Foi esse movimento que me fez voltar a estudar aos 23 anos, e, aos 27, logo depois de concluir o antigo segundo grau, fui aprovado no vestibular de História da UFMA”, conta o professor Hertz, que é militante do PSTU desde 2010.

    Em 2018, Hertz foi candidato a vice-presidente na chapa com Vera Lúcia, “a primeira chapa 100% negra e nordestina da história do país numa disputa presidencial”, conta.

    Em 2020, concorreu na disputa da prefeitura de São Luís, a capital brasileira que possui, segundo o IBGE, cerca de 750 mil pessoas negras e pardas.

    “Nosso programa para o Estado do Maranhão  tem como objetivo mostrar que a única saída para o nosso  Estado e para o Brasil só será possível através de um governo com total independência de classe e fortemente apoiado nos Conselhos Populares, pois assim será possível implementar as medidas necessárias para resolver os problemas básicos dos trabalhadores do campo e da cidade, assim como da juventude e dos setores oprimidos ( negros, indígenas, mulheres e LGBTIs)”, conclui Hertz.

    Saulo Arcangeli é o pré-candidato ao Senado pelo Maranhão. Tem 50 anos, nascido em São Luís, é professor da UEMA, do Departamento de Matemática e Informática, e servidor do Ministério Público do Trabalho.

    Atualmente, é dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e MPU no Maranhão (Sintrajufe/MA) e da Central Sindical e Popular- CSP CONLUTAS.

    É militante do PSTU desde 2011 e já foi candidato pelo partido em outras eleições ao governo do Estado, Senado e Câmara Municipal.

    “Um mandato de Senador do PSTU tem como objetivos contribuir na ampliação de direitos da classe trabalhadora, no fortalecimento dos serviços públicos, no combate à exploração do povo, à violência e  miséria que vive nosso estado e país. Tem o intuito de fiscalizar a aplicação de recursos públicos pelo Executivo, propor incremento de investimentos em áreas sociais e ser um espaço de denúncia e de luta pela melhoria de vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Será um ponto de apoio para promover, impulsionar, divulgar e organizar as lutas diretas dos trabalhadores, que terão um papel fundamental de opinar e participar do mandato, da maneira mais próxima e cotidiana possível, pois nunca estaremos acima do coletivo”, destaca Saulo.

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