• Veja a análise do desempenho de cada candidato a prefeito de São Luís no debate

    O blog faz uma análise do desempenho de cada candidato que participou do morno debate da TV Ufma/Band na noite de ontem (1). Confira abaixo.

    Eduardo Braide – foi mediano, não ganhou nem perdeu. Para quem lidera as pesquisas e já tem certa experiência, poderia ter repetido o desempenho de 2016. O brilho e o potencial apresentado nos debates dos anos anteriores ficaram apagado neste. Transpareceu cansaço e falta de entusiasmo.

    Duarte Jr. – Precisa ser mais autêntico, ele mesmo, como é nas redes sociais e nas entrevistas. Tem uma boa oratória, fala fácil, no entanto o marketing de campanha o robotizou com discursos plásticos e fala ensaiadas. Ficou estranho.

    Neto Evangelista – Foi tranquilo e muito sereno. Mostrou conhecimento dos temas e firmeza na argumentação. Tem potencial pra empolgar e crescer. Não titubeou no confronto com os adversários, falou da sua história e não sofreu com nada que desabonasse na sua conduta.

    Rubens Jr. – Bom discurso, mostrou simpatia, conhecimento do que foi posto, contudo, ao exemplo de Duarte, não precisa repetir a todo tempo alguns mantras. Explorar Lula, Flávio Dino e Edivaldo como se isso fosse a única coisa a mostrar de sua campanha é o deixar limitado. Pelo contrário, tem muito a explorar de si mesmo e de sua história, de bom parlamentar e ficha limpa.

    Dr. Yglésio – Uma surpresa positiva. Dominou bem os assuntos, sobretudo a temática da saúde. Além disso, discorreu sobre outras pautas de forma muito técnica. Não aparentou nervosismo e foi um dos destaques do debate. Saiu maior do que entrou.

    Jeisael – Diferente do tom mais beligerante e conflitante do início da campanha, o candidato da Rede misturou assuntos que exigiam seriedade com alguns momentos de humor. Foi um dos poucos que se dirigiu aos mais pobres, tratou do sofrimento do dia a dia dos mais necessitados. De origem humildade, falou a língua do povo, lembrou de onde veio, das dificuldades de infância e fez várias referências a família, sobretudo a mãe. Ganhou ponto com o povão.

    Carlos Madeira – O pior de todos no debate. Muito nervoso, não soube concatenar bem as ideias e até errou a pronuncia de algumas palavras. Sem falar da entonação de voz e do ritmo da fala. Parece que o ex-juiz federal ainda não se ambientou ao clima de campanha. Precisa de orientação.

    Franklin Douglas – Foi muito bem, todavia poderia ter aproveitado o tempo que atacou os concorrentes para explorar mais suas propostas, que, em grande parte, são muito boas por sinal.

    Bira do Pindaré – Com certeza irá se preparar e deve ter desempenho melhor no próximo debate da TV Difusora.

    Silvio Antônio e Hertz Dias – apenas reverberam o discurso ideológico do que representam os seus partidos. Sílvio a todo custo tentando passar a ideia de que é o candidato do presidente Bolsonaro e do vice Mourão e Hertz com críticas ao governo federal, com algumas pontuações que até foram válidas.

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