• Após morte de fã, Dino manda investigar acesso à água no show de Taylor Swift

    O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou, neste sábado (18/11), que a Secretaria Nacional do Consumidor investigue denúncias sobre a ausência de disponibilidade de água para fãs que participaram ou participarão de shows.

    Ana Clara Benevides, 23 anos, morreu antes do show da cantora Taylor Swift, no Rio de Janeiro, nessa sexta-feira (17/11). No Rio, a sensação térmica registrada chegou a 60ºC na sexta e, ao menos, mil pessoas desmaiaram durante o show por causa do calor.

    Fãs que compareceram ao show afirmaram que a organizadora da turnê brasileira, a TF4, proibiu a entrada de garrafas de qualquer tipo no estádio. Também houve relatos de que dentro do Nilton Santos, a oferta de água era escassa.

    “Orientei o Secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous, a adotar as providências cabíveis – AINDA HOJE – quanto às denúncias”, escreveu Dino nas redes sociais.

    O ministro lembrou que o Código de Defesa do Consumidor exige que os serviços em eventos sejam seguros e adequados à saúde. E adicionou: “É inaceitável que pessoas sofram, desmaiem e até morram por falta de acesso à agua”.

    Em outro post, Dino diz que serão editadas normas emergenciais e notificações, ainda hoje, acerca do acesso à água em shows e outros espetáculos públicos. Segundo ele, também serão adotadas medidas relativas às responsabilidades pelos danos já causados.

    Uma fã que veio de Mato Grosso para a apresentação desta sexta-feira (17) morreu após passar mal, segundo amigos, por causa do calor. Ana Clara Benevides Machado tinha 23 anos, estudava psicologia e morava em Rondonópolis.
    O que disse Dino

    “Orientei o secretário nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous, a adotar as providências cabíveis — ainda hoje — quanto às denúncias de vedação ou ausência de disponibilidade de água para os consumidores que foram ou irão a shows durante essa imensa onda de calor que o Brasil atravessa”, escreveu Dino.

    “O Código de Defesa do Consumidor exige que os serviços sejam seguros e adequados à saúde. É inaceitável que pessoas sofram, desmaiem e até morram por falta de acesso à água”, emendou.

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