• Informação de operação contra irmã de Juscelino circulava em Brasília

    Do Metrópoles – As informações sobre uma operação da Polícia Federal que atinge a irmã do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), já circulavam em Brasília nesta semana. Uma fonte política ouvida pela reportagem no começo da semana havia dito que a PF iria deflagrar uma operação em breve que iria atingir a prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Bringel.

    A investigação apura mais informações sobre uma organização criminosa que promovia fraudes em licitações, desvio de recursos e lavagem de dinheiro envolvendo verba federal da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no Maranhão.

    Principal alvo da operação, Luanna foi afastada do cargo. Juscelino também seria alvo, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso negou o pedido de busca e apreensão da PF.

    A polícia apura, como mostrado pela coluna Na Mira, o uso de uma emenda de R$ 5 milhões indicada pelo ministro para asfaltar uma estrada que passa na frente de uma de suas fazendas, em Vitorino Freire.

    A empresa que realizou a obra foi a Construservice, alvo da operação da PF desta sexta-feira. O sócio oculto desta empresa é Eduardo José Barros Costa, amigo de Juscelino Filho. Conhecido como Eduardo DP, ou Eduardo Imperador, ele também foi alvo da PF.

    A operação é um desdobramento de outras ações realizadas em julho e outubro do ano passado que também atingiram a Construservice. Em julho, a PF prendeu Eduardo DP, e apontou que ele comandava um esquema de desvio de verbas públicas da Codevasf, por meio de fraudes de licitação.

    Em outubro, a PF apontou que um ex-gerente da companhia no Maranhão teria recebido R$ 250 mil de propina da Construservice. Julimar Alves da Silva Filho foi o responsável por um parecer que permitiu um convênio da empresa com a prefeitura de Vitorino da obra que beneficiou uma fazenda de Juscelino Filho.

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