Um caso de violência envolvendo um oficial de Justiça foi registrado na noite desta quarta-feira, 21, no bairro São Cristóvão, em São Luís. Um homem foi baleado à queima-roupa após se recusar a entregar o carro, que seria apreendido por ordem judicial. O episódio ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão.
De acordo com relatos de testemunhas, o proprietário do veículo se negou a entregar o bem e iniciou uma discussão com o oficial de Justiça. Diante da recusa foi travada uma luta corporal, momento em que o servidor público sacou uma arma e efetuou um disparo à queima-roupa, atingindo o homem, que caiu ferido no local.
A vítima foi socorrida e encaminhada a um hospital da capital, onde permanece internada em estado estável. Já o oficial de Justiça foi detido em flagrante pela Polícia Militar, que atendeu à ocorrência, recolheu a arma usada no disparo e o conduziu à delegacia para prestar esclarecimentos.
A Corregedoria de Justiça do TJMA informou que tomou conhecimento de situação envolvendo o oficial e que instaurará os procedimentos administrativos cabíveis para a apuração dos fatos, conforme suas atribuições legais.
Corregedoria anuncia inquérito
A Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão (CGJ-MA) anunciou, nesta quinta-feira, 22, que irá instaurar um inquérito administrativo para apurar a conduta de um oficial de Justiça envolvido em uma tentativa de homicídio ocorrida na noite da última quarta-feira, 21, no bairro São Cristóvão, em São Luís.
O servidor é acusado de ter efetuado um disparo à queima-roupa contra um homem durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão de veículo. Segundo testemunhas, a vítima se recusou a entregar o carro e iniciou uma discussão com o oficial. A situação rapidamente evoluiu para uma luta corporal, momento em que o oficial sacou uma arma de fogo e atirou.
A vítima foi socorrida e levada a um hospital da capital, onde permanece internada em estado estável. Já o oficial de Justiça foi detido em flagrante por policiais militares que atenderam à ocorrência, recolheram a arma utilizada e o conduziram à delegacia para prestar depoimento.
Por meio de nota oficial, a Corregedoria Geral de Justiça do Maranhão informou que está acompanhando o caso com rigor e adotará todas as providências legais cabíveis.
(O Informante)
Nota de Esclarecimento Atualizada – Incidente no Bairro São Cristóvão
**São Luís, 23 de maio de 2025** – Em relação aos eventos ocorridos na noite de 21 de maio de 2025, nas rua bom Jesus no bairro São Cristóvão, em São Luís (MA), e notícias veiculadas sobre o fato, apresentamos a seguinte versão dos acontecimentos, conforme depoimento do oficial de justiça e reafirmando por os policiais:
Por volta das 18h do dia 40 de maio, o oficial de justiça encontrava-se no local para cumprir uma diligência relacionada a um mandado judicial de busca e apreensão de veículo, com o apoio policial previamente solicitado.
Durante a espera do guincho, formou-se uma aglomeração hostil, incluindo amigos do proprietário do veículo objeto da diligência. Com a chegada de um caminhão guincho e o aumento da tensão, a situação escalou.
O oficial de justiça relata que, ao tentar se afastar e dirigir-se ao seu veículo, foi agredido pelas costas por um dos presentes. Ao pedir para um dos policiais da albratroz pedir mais reforço polícial, ocorreu um tumulto durante o qual, segundo o oficial, com medo de ser lixado, após ser agredido covardemente, puxou de sua arma, sendo que dos bandidos que havia agredido, tentou tormar sua arma resultando em um disparo acidental, que direcionou para o alto. Sendo que simulou ter sido atingido.
Após o disparo, iniciou-se um clamor por linchamento contra o oficial de justiça, que precisou ser retirado do local por outras equipes policiais que chegaram em apoio. É relatado ainda que, posteriormente na delegacia, o mesmo bandido que simulou ter saindo atingido e não identificado tentou agredi-lo novamente, esse oficial teve que se esconde na sala do delegado, depois de tempo ele se evadiu do lugar, sem qualquer ferimento.
O oficial de justiça esclarece possuir registro da arma de fogo em seu nome.
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil do Maranhão. O oficial de justiça prestou os devidos esclarecimentos e aguarda a conclusão das investigações para a completa elucidação dos fatos.
Reiteramos que esta nota visa apresentar a versão do oficial de justiça sobre os acontecimentos, preservando sua identidade.
Atenciosamente,
Respostas de 7
O indivíduo, liso, financia um veiculo, não paga, fica se exibindo (o famoso “charlando”) com o automóvel pela cidade, o banco entra com uma ação judicial, o juiz entende que o banco está certo, é expedida uma ordem judicial ( busca e apreensão de veículos,), no momento da diligência, o mesmo indivíduo, desacata e atenta contra a vida (agride) de um servidor público (Oficial de Justiça), e a população ainda acha que ele (o “liso”) tem razão!? Que país de merda estamos vivendo
Sorte teve esse que já deveria ser Ex oficial de justiça, da população não ter linchado ele. Ainda vem um patife defender?
Uiiiii….!!! Patife…!!!! Nooooossaaaa!!!
Tem muitos erros nesse texto. Um dos, é que o o oficial não foi preso. Foi levado pra delegacia pra dar seu depoimento e foi para casa. Ordem judicial se cumpri, o servidor está ali para executar uma ordem , a população não pode interferir e a parte tem que discutir a sua insatisfação nos autos do processo.
O poste mijou no cachorro 🐕
Pelo texto, o oficial de justiça está correto. Agora vamos deixar nas mãos da polícia investigar. Tá chateado com decisão judicial? procura um advogado, se vc estiver certo, até dinheiro ganha. Não pode é agredir alguém que está cumprindo a lei. Corre risco de tomar tiro mesmo.
Oficial não tem que atirar em ninguém. Se houve resistência, chama a polícia. E, no lugar de ‘cumpri’, favor colocar cumpre.